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Existem diversos casos e relatos de amizades improváveis entre cachorros e gatos, mas também é possível encontrar outros exemplos na natureza como um todo. O vídeo acima mostra o que pode ser considerado como um caso diferente: a amizade entre um cachorro e um jumento. E, tudo indica, que essa amizade começou em virtude de um problema de saúde canino.
A cadela que aparece no vídeo se chama Kolima, e seus donos acabaram diagnosticando o animal com uma síndrome chamada Wobbler, que é basicamente considerada como sendo uma condição congênita neurológica. A doença afeta a coluna do cachorro, que, consequentemente, fica com uma grande dificuldade de se locomover ou se manter em pé.
Os donos da cadela possuem um jumento, que depois de perceber as dificuldades que ela tinha de se movimentar, passou a ficar mais perto. Ao invés de esperar até o cachorro ir até o jumento, o jumento passou a se aproximar do cachorro, basicamente para brincar com o mesmo. O que chamou a atenção dos donos também foi o cuidado que o jumento passou a ter com o cão, fazendo movimentos delicados.
Kolima demonstra gostar bastante desta atenção dispensada pelo jumento, brincando e lambendo ele sempre que pode. Desta forma, eles acabam retroalimentando uma amizade baseada em carinho. Além disso, os donos afirmam que este momento acaba motivando a cadela a tentar reagir e lutar contra sua doença, ficando de pé por alguns momentos do seu dia.
Saiba mais sobre a Síndrome de Wobbler
A Síndrome de Wobbler é uma doença que pode ser encontrada basicamente em cachorros de grande porte. Trata-se de uma disfunção neurológica que causa problemas na capacidade de movimentação dos cachorros, agindo diretamente na região cervical.
De uma forma geral, este acaba sendo um problema ocasionado por questões genéticas, na grande maioria dos casos, mas também pode estar relacionado com a alimentação dos animais e com crescimento do mesmo. Os cães que sofrem deste mal geralmente apresentam uma dificuldade de movimentar as patas traseira, sentindo dor e perdendo a firmeza nas mesmas.
O tratamento geralmente começa com anti-inflamatórios, mas podem avançar para medicamentos mais fortes, como corticosteroides e podem também chegar a casos em que intervenções cirúrgicas são necessárias.