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Um vídeo que foi divulgado na internet semana passada acabou viralizando e comovendo pessoas ao redor do planeta, por mostrar a cena de uma despedida. Mas, diferentemente daqui que as pessoas estão acostumadas, a despedida não foi feita de parte do dono, e sim de parte do cão, que teve a oportunidade de se aproximar durante os últimos momentos de vida do humano.
O vídeo acima mostra o momento que a cadela Mollie recebe autorização para entrar em um quarto dentro de um hospital. Ela é levada diretamente até a cama onde está Ryan Jessen, de 33 anos de idade, que está vivendo os seus últimos momentos. Ele está em uma situação considerada irreversível pelos médicos, após sofrer uma hemorragia cerebral.
O registro foi gravado pela irmã de Ryan. De acordo com as informações que circularam junto com o vídeo, Ryan e Mollie eram realmente muito apegados, e desde que ele foi para o hospital a cadela tinha ficado muito triste e perdida em casa. Mas assim que ela entra no quarto de hospital percebe que está ali diante do seu dono e chega a deitar na cama com ele.
Pets em hospitais
Existem várias iniciativas ao longo do Brasil para permitir que os animais possam ter uma maior liberdade para conseguir entrar nos hospitais espalhados pelo país. Existem diversos estudos que demonstram os benefícios da presença dos animais nestes centros de tratamento, especialmente quando as pessoas ainda estão tentando curar seus males.
Nos Estados Unidos e em alguns países da Europa, como a Inglaterra, já tornaram a entrada dos animais facilitadas dentro dos hospitais. No Brasil, existem alguns projetos de lei que podem ser encontrados em determinadas prefeituras e também projetos realizados de forma isolada em determinados hospitais.
No âmbito Federal, existe um projeto de lei, que já circula há mais de dois anos, que visa especialmente regulamentar o uso da chamada Terapia Assistida por Animais, para que ela possa ser implementada dentro do Sistema Único de Saúde (SUS).
Um dos hospitais que foi pioneiro neste tipo de iniciativa é o Albert Einstein, de São Paulo, que passou por três anos de testes e treinamentos com equipes para conseguir a liberação para a visita de animais de estimação aos pacientes, mesmo àqueles internados em unidades semi-intensivas.