A doença começa com uma lesão no epitélio respiratório e infecção viral, com o tecido lesado poderá acontecer infecção bacteriana, fúngica, micoplasmose, infecção por parasitas e outros vírus, o que vai piorar a lesão e pode trazer sinais clínicos adicionais.
Acontece mais no frio, em lugares com muitos cães como canis, com umidade baixa e condições higiênicas ruins. É mais grave em filhotes de até seis meses de idade, mas pode acontecer em cães de todas as idades. Os animais que possuem doenças das vias aéreas como anomalias congênitas, bronquites crônicas e bronquiectasias têm mais propensão à doença.
Sinais Clínicos
Começa com tosse seca e grasnante ou úmida, intermitente ou paroxística, seguida por ânsia de vômito ou expectoração de muco. Quando o animal está excitado, faz exercícios, tem alteração de temperatura ou na umidade do ar inspirado e sofre pressão sobre a traquéia (com a coleira, por exemplo) tem crises de tosses.
Quando o quadro está grave haverá diminuição do apetite, tosse úmida e produtiva, pode-se observar letargia, febre, dificuldades respiratórias e intolerância ao exercício.
Causas
Diagnóstico
O diagnóstico é feito através do histórico e exame clínico e por eliminação de outras causas de tosse. Poderá observar a infecção, principalmente se houver pneumonia, por exame de sangue e raio-x de tórax.
Tratamento
O tratamento poderá ser feito em casa se a doença for leve, quando há pneumonia o animal deverá ser internado. O animal deverá ficar de repouso e aquecido durante o tratamento e deve ser isolado de outros contactantes. Deverá ser oferecida uma dieta de boa qualidade. A terapia é feita com antibacterianos podendo associa-los com analgésicos, broncodilatadores e tratamento suporte dependendo do quadro (inaladores, soroterapia).
Se a doença for não complicada o animal deverá responder ao tratamento em 10-14 dias e na doença grave deve-se repetir a radiografia torácica até no mínimo 14 dias depois da resolução dos sinais clínicos para saber se deve ou não interromper o tratamento.
Prevenção
Em caso do cão infectado ser de um canil, a instalação onde ele ficava deverá ser esvaziada e desinfetada com hipoclorito de sódio (diluição 1:30), clorexidina e benzalcômio por 1 a 2 semanas e os animais contactantes deverão ser observados em quarentena.