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publicado em Saúde
Estamos entrando no inverno no hemisfério sul do planeta, enquanto que os países do hemisfério norte estão começando a viver os dias mais quentes do ano. Por isso, algumas pesquisas tiveram os seus resultados revelados em relação aos efeitos do calor sobre os animais de estimação, como os cachorros.
Uma pesquisa feita pela Universidade Trent de Nottingham e da Royal Veterinary College, ambas na Inglaterra analisou os registros clínicos de mais de 900 mil cães no país e encontraram indícios de que algumas raças acabam sofrendo muito mais durante o verão do que outras.
Para isso, eles focaram as pesquisas nos registros que indicavam tratamentos de hipertermia em cães, que é justamente quando o corpo está produzindo, mas valor do que deveria. Quase 400 atendimentos acabaram sendo realizados em função deste problema em apenas um ano na Inglaterra.
A pesquisa revela que o calor costuma ter seus efeitos mais sérios em cães que possuem o focinho “achatado”, como pug, buldogue e chow chow. Como estes animais contam com o chamado crânio braquicefálico, que é caracterizado pela cabeça encurtada, eles possuem uma dificuldade maior para respirar e refrigerar seu próprio organismo.
Neste estudo, o labrador retriever, cão mais popular do Reino Unido, foi usado como "base" para comparar e identificar raças com maior risco de sofrer com calor intenso. O buldogue inglês, por exemplo, demonstrou um risco 14 vezes maior de ter um quadro de hiperteria do que um labrador.
Com isso, as três raças que mais podem ter problemas durante o calor são: chow chow, buldogue e buldogue francês.