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publicado em Saúde
A chamada Disfunção Cognitiva Canina, mais conhecida apenas pela sigla SDCC, é uma doença relativamente comum em cães, especialmente depois de uma certa idade. Ela acaba interferindo diretamente na saúde mental e também no bem-estar do animal, trazendo desiquilíbrio no sono, alterações comportamentais e desnorteamento.
Alguns especialistas comparam, mais para efeito de entendimento de parte dos humanos sobre o que está acontecendo com o cachorro, com o Alzheimer. De uma forma geral, é uma enfermidade neurodegenerativa, com o declínio cognitivo que acontece quando estes animais envelhecem. Na maioria dos casos, começa a aparecer a partir dos 10 anos.
Sintomas
Dentre os principais sintomas do problema são:
Desorientação: Os cães acabam se perdendo em locais que antes conheciam bem, como a casa onde moram. Eles podem acabar se vendo presos em cantos, por exemplo, ou simplesmente e se perder no pátio.
Mudanças de comportamento: Muitos cães, quando começam a apresentar essa doença, mudam o seu comportamento para com o dono. Eles costumam ficar mais irritados, ou então ansiosos. Isso acontece inclusive com os cachorros adestrados.
Alteração no sono: Alguns acabam invertendo o ciclo, dormindo durante o dia e ficando acordados durante a noite.
Redução das atividades: Além disso, muitos cães acabam simplesmente perdendo a vontade de fazer algumas coisas, reduzindo atividades e o ânimo, de um modo geral.
Tratamento
Infelizmente essa é uma doença que não tem cura para os animais de estimação. O que as pessoas podem fazer é apenas oferecer um pouco mais de conforto, amenizando os problemas que vão surgindo no dia a dia. Este tipo de cuidado deve ser supervisionado por um médico veterinário, que indicará possíveis tratamentos de acordo com os sintomas dos pets.
Além disso, será muito importante que os humanos que vivem ao redor dos cães com essa doença aprendam a conviver e tenham mais paciência com seus pets. Será preciso entender que ele não vai ser mais ou mesmo, e poderá desaprender alguns comportamentos. Além disso, é recomendado não fazer mudanças muito bruscas no ambiente e continuar estimulando o cão, tanto fisicamente quanto mentalmente.