Por Rodrigo Duarte
- Atualizado
publicado em Saúde

A displasia coxo femural é um problema de saúde considerado relativamente comum entre os cachorros, especialmente aqueles que de grande porte. De acordo com os veterinários, esta é uma doença que geralmente é hereditária, ou seja, acaba passando de um cachorro para os seus filhos. Mas este também pode acabar sendo um problema adquirido.

Conheça 5 tipos de Displasia Coxo Femural em cães

A doença é caracterizada pela alteração nas conexões ósseas e articulares dos animais, uma má coaptação entre o acetábulo, que é estrutura que conecta a cabeça do fêmur com a pélvis dos cães, e a cabeça do fêmur. Alguns comportamentos e determinados ambientes podem acelerar o desenvolvimento da doença, como pisos muito lisos ou quando o cachorro pula muito durante o dia.

Quando a doença é diagnosticada, é fundamental que o veterinário consiga identificar a condição da displasia, que pode ter cinco tipos diferentes de classificação. Essa informação será muito importante para que o tratamento seja realizado de uma forma mais adequada.

Conheça estas diferentes condições:

Displasia Coxo Femural

Grau I – Articulações normais

A cabeça do fêmur e o acetábulo (estrutura que liga a bacia do cão ao fêmur) são congruentes, com ângulo próximo a 105°.

Grau II – Articulações próximas da normalidade

O acetábulo e a cabeça do fêmur são levemente incongruentes.

Grau III – Displasia Coxo Femural Leve

Com angulação próxima de 100°, a cabeça femural e o acetábulo são incongruentes.

Grau IV – Displasia Coxo Femural Moderada

A incongruência é clara entre a cabeça do fêmur e o acetábulo, e o problema já pode apresentar sinais de luxação no cão, sendo que o angulamento entre as partes é de aproximadamente 95°.

Grau V – Displasia Coxo Femural Grave

As alterações são evidentes na área afetada e a angulação é inferior a 90°, sendo que o cão já apresenta sinais de deformação na cabeça do fêmur e na borda do acetábulo cranial.

Para qualquer uma das condições, é importante que o tratamento seja feito com o acompanhamento do veterinário, que deve ser realizado com medicamentos e, em alguns casos, com cirurgias e fisioterapia.