Por Rodrigo Duarte

publicado em Saúde

Uma das principais doenças que pode ser identificadas nos cães depois de uma certa idade é a demência, que também pode ser chamada de Síndrome de Disfunção Cognitiva. Da mesma forma como acontece com os humanos depois de uma certa idade, a demência em cães pode ter diversos fatores externos desencadeantes, além de uma pré-disposição genética.

Confira os sinais de demência em cães idosos

De uma forma geral a demência acontece quando o cérebro do cachorro começa a envelhecer. Mas nem todos os cachorros vão desenvolver esta doença quando ficarem velhos, o que acaba sendo um forte indicio da pré-disposição genética como uma das possíveis causas da doença. Pesquisas também apontam que má alimentação e falta de exercícios físicos ao longo da vida também podem causar demência quando o cachorro estiver com uma idade mais avançada.

Cerca de 50% dos cachorros com idade superior a 11 anos podem apresentar a demência. Já quando os cachorros chegam a idade de 15 anos ou mais, 68% dos cães podem apresentar algum dos sinais característicos da demência. Em determinadas ralas os sinais da doença podem chegar antes, a partir dos sete anos de vida.

Os principais sinais

É importante para os donos começarem a perceber alguns sinais da demência, já que muitas delas podem acabar sendo confundidas com outras doenças. Confira os principais sinais da demência nos cães idosos:

Confira os sinais de demência em cães idosos

  • Falta de orientação: Quando os cães simplesmente não conseguem mais achar caminhos que, antes, eram naturais para ele;
  • Necessidades fora do lugar: De uma hora para a outra os cães acabam esquecendo os locais onde costumavam fazer xixi ou coco e começam a fazer isso em qualquer lugar;
  • Sono de dia, atividade noturna: As mudanças nos padrões de sono são um importante sinal da demência nos cães. Os animais simplesmente passam a trocar o dia pela noite e vice-versa. Se o seu cachorro estiver dormindo muito durante o dia e ficar andando de um lado para o outro durante a noite, é um sinal de alerta;
  • Sinais extremos: Mudanças no padrão de movimento, como andar contínuo sem relaxamento, e convulsões são sinais avançados da doença.

O que fazer?

Infelizmente a demência é uma doença que não tem cura. Os donos podem tomar algumas providências que poderão ajudar o animal a ter uma melhor qualidade de vida durante os próximos anos. Todos os tratamentos que serão oferecidos e propostos pelos veterinários tentarão diminuir a incidência dos sintomas, por isso eles são importantes.

O dono também acabará tendo um papel muito importante nesta busca por uma melhor qualidade de vida. Será importante tentar criar um ambiente com um mínimo de estresse possível. Exercícios moderados e brincadeiras são importantes também para manter o cão em atividade. Evitar mudar os objetos de lugar dentro do ambiente quando ele demonstrar desorientação também vai ajudar muito o seu amigo nesta nova fase.