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publicado em Saúde
Um tema que ainda gera muitas dúvidas nas pessoas, especialmente nos tutores que estão começando a ter prática na criação de cães e gatos, é a castração. O assunto também acaba se tornando até mesmo uma espécie de tabu, já que existem ainda muitas pessoas que simplesmente se negam a fazer tal procedimento nos seus pets, seja por medo ou falta de conhecimento.
Castrar um cão ou um gato significa que ele não poderá mais se reproduzir. Mas o procedimento acaba tendo uma série de outros impactos na vida dos animais de estimação. Como, mesmo domesticados, eles ainda são muito motivos pelo instinto de se reproduzir, eles acabam mudando uma série de comportamentos no dia a dia.
Muitos dos comportamentos que causam desgastes na relação dos pets com seus donos acabam sendo resolvidos com a castração, como fuga, xixi fora do lugar, comportamento agressivo e agitado, dentre outros. Além disso, a castração também reduz drasticamente as chances dos pets sofrerem com alguns problemas de saúde, especialmente tumores nas fêmeas.
De acordo com a maioria dos especialistas, o ideal sempre é castrar os animais de estimação antes do primeiro cio. A regra vale tanto para cães e gatos, machos e fêmeas. Dessa forma, o animal consegue se adaptar de uma forma melhor as mudanças de comportamento, além de prevenir antecipadamente os problemas de saúde.
Os machos, seja cão ou gato, devem ser castrados antes do primeiro cio, em torno dos 6 meses. E se o tutor conseguir ver o saco escrotal já formado antes dos 6 meses, já se pode castrar o pet. As cadelas podem ser castradas em torno dos 6 ou 9 meses, enquanto as gatas podem passar pelo procedimento a partir dos 4 ou 5 meses.
É claro que, quando as pessoas adotam ou resgatam animais mais velhos, a castração também pode ser feita. Mas será preciso uma avaliação mais minuciosa por parte dos veterinários para saber se realmente eles estão com a saúde em dia para a realização do procedimento.