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A venda de animais de estimação, especialmente cães e gatos, se tornou bastante comum em lojas instaladas até mesmo dentro de shoppings. Apesar de despertar aquele ar de “fofura”, basta ficar alguns minutos diante dos filhotes que ficam presos dentro de gaiolas durante um dia inteiro para saber que não existe nada de fofo no que acontece ali dentro.
Além disso, uma outra questão está sendo trazida à tona em diversos países: as questões precárias que vivem as chamadas matrizes, que são geralmente as cadelas que acabam sendo mantidas em cativeiro apenas para que possam gerar filhotes para alimentar este comércio de compra e venda.
Pois o Reino Unido quer reduzir a quantidade de animais que são vendidos. A lei aprovada e que terá validade a partir do ano que vem quer proibir a venda de cães e gatos dentro de pet shops. A ideia é começar com a comercialização de animais com menos de seis meses de vida.
"Quem deseja comprar ou adotar um cão ou gato de menos de seis meses terá que procurar um criador ou abrigo", anunciou o Departamento de Meio Ambiente, Alimentação e Assuntos Rurais (Defra).
Algumas pesquisas foram feitas sobre o que a população acha das leis contra os maus tratos de animais e revelam que elas contam com o apoio de nada menos do que 95% da população.
Um dos objetivos da nova lei é "pôr fim às condições terríveis nos criadouros de filhotes" que inundam o mercado, principalmente os muito grandes, alguns sem licença. As pet shops só serão autorizadas a negociar com abrigos que respeitem o bem-estar dos animais, ou diretamente com os criadouros.