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Acabar com o problema dos cães de rua nas grandes cidades não é uma tarefa nada fácil. As prefeituras não conseguem ter recursos, na sua maioria, para manter abrigos com os animais que são recolhidos das ruas. Além disso os projetos de castração dos animais que não possuem um lar também andam a passos lentos no Brasil.
Mas algumas iniciativas de determinadas prefeituras tenta minimizar um pouco os problemas com um pouco de criatividade. É o caso do governo municipal da cidade de Curitiba, no Paraná. Um projeto que está sendo promovido a partir da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, por meio da Rede de Proteção Animal, quer incentivar a guarda compartilhada de cães pela comunidade.
A ideia principal do projeto é incentivar determinados grupos independentes a adotarem cães de rua. Para estes casos a prefeitura vai dar um suporte para que os cães que sejam adotados pela comunidade sejam bem tratados, com o oferecimento gratuito de todas as vacinas que os animais precisam tomar, além de instalação do microchip de identificação e castração.
Adoção comunitária
O conceito de adoção comunitária pode ser um tanto quanto desconhecido pelo nome mas que na prática acaba sendo bastante comum, especialmente no dia a dia das grandes cidades. Quando, por exemplo, alguns funcionários de uma empresa decidem alimentar todos os dias um cachorro que vive nas ruas próximas, isso é uma adoção comunitária.
Em determinados casos, este grupo de pessoas também acaba se revezando para cuidar do animal não apenas nos dias de semana, que seriam os horários de expediente das empresas, mas também aos finais de semana. Neste caso as pessoas acabam se revezando para levar o cão para casa. E é justamente este tipo de atitude que a Prefeitura de Curitiba quer incentivar.
Os coordenadores da Rede de Proteção Animal da Prefeitura de Curitiba conseguiram detectar que existe uma tendência do aumento deste tipo de adoção na cidade, e por isso decidiu criar o programa para ajudar estas pessoas a continuarem cuidando dos cães de rua.
Para ter um melhor controle do projeto, especialmente dos gastos, a Prefeitura pede que pelo menos duas pessoas assinem um termo de responsabilidade sobre o animal, para que ele possa ter direito a vacinação e também a castração e ao microchip.