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Criadouros e fazenda que mantém cachorros cativos até eles serem transformados em alimento para humanos não são incomuns em países como a Coreia do Norte. Mas nos últimos anos uma série de entidades e organizações internacionais estão atacando fortemente este tipo de hábito.
Na semana passada a Sociedade Humanitária Internacional, sediada em Washington, nos Estados Unidos, conseguiu impedir que pelo menos 12 cachorros fossem mortos e vendidos para mercados que vendem carne de cães como opção de alimento para humanos na Coreia do Norte.
A organização internacional conseguiu comandar uma espécie de “operação de extração” para tirar os animais de lá. Mas para que os cães ganhassem a liberdade foi preciso uma longa negociação com o responsável pela fazenda onde os cães eram mantidos.
Resgate
Todos os cães que foram soltos foram levados para os Estados Unidos. A viagem para os cães não foi pensada apenas para manter os animais em segurança e oferecer eles a pessoas e famílias que desejam adotar um pet de estimação. Eles também foram levados para ajudar a fortalecer a campanha das entidades para que eles continuem lutando contra estes países que possuem o hábito de vender carne de cachorro para consumo humano.
De acordo com a Sociedade Humanitária, o mesmo trabalho que foi realizado recentemente na Coreia do Sul também está sendo levado para outros países com o mesmo problema, tais como Filipinas, China, Vietnã e Tailândia.
Segundo informações que constam em relatórios encomendados pelas entidades que organizam projetos que visam o combate, abate e posterior consumo de carne de cachorro por humanos, cerca de 2 milhões de cães acabam morrendo todos os anos na Coreia por causa desta indústria.