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Uma mulher acabou sendo levada para a justiça por manter 60 gatos sendo criados dentro de um apartamento. O caso aconteceu em um condomínio no bairro do Renascença, em São Luís. De acordo com as informações que foram levantadas pela imprensa, o maior problema é o mau cheiro no local, além do barulho constante.
"Nós estamos pedindo a ajuda do pode público, as autoridades, porque aqui são 16 famílias, tem crianças, tem pessoas de idade, tem pessoas doentes. São pessoas humanas, boas, que querem o bem do outro. Mas ficou uma situação insustentável e o fedor é terrível", afirmou o sociólogo Léo Costa, que mora no condomínio.
No ano de 2019, uma série de denúncias acabaram fazendo com que a vigilância sanitária fizesse uma inspeção no apartamento. No relatório que foi gerado com a visita, os agentes acabaram confirmando a presença dos animais e também destacaram que o espaço tinha um cheiro muito ruim.
Na época, a equipa teria dado um prazo de 30 dias para que a dona do apartamento tirasse todos os gatos do local, levando eles para um local seguro e que oferecesse bem-estar para os animais. Mas isso acabou não acontecendo, e o caso acabou sendo encaminhado para a justiça.
Na audiência de conciliação, no 1º Juizado Especial Cível das Relações de Consumo, ficou decidido que a dona do apartamento ficaria apenas com quatro gatos. Os outros animais deveriam ser levados para locais com condições de oferecer o abrigo ideal.
O síndico do condomínio relata que existe um esforço de parte dele e dos vizinhos para encontrar um lugar que possa receber os gatos, mas que até o momento eles não tinham encontrado, mesmo entrando em contato com ONGs e abrigos.
"Nesse exato momento temos um grande problema em encontrar entidades públicas que aceitem esses animais, por um problema de não ter uma obrigatoriedade de aceitar os animais e também a falta de recursos. A gente sabe que algumas Ongs aqui trabalham em uma situação realmente precária e dependem de doações. Então a gente tem uma grande dificuldade nesse sentido e a gente não tem nenhum órgão público que consiga nos auxiliar", afirmou o síndico do condomínio, Guilherme Farias.