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Muitos animais acabaram tendo um papel fundamental no desenvolvimento e na evolução da ciência de uma forma geral. Recentemente, um gato acabou sendo devidamente homenageado por sua contribuição. Félicette, que foi o primeiro felino que foi lançado ao espaço, ganhou uma estátua.
O local escolhido para o monumento em homenagem ao gato não poderia ter sido outro: o centro de conferências Pioneerer's Hall, na Universidade Espacial Internacional (ISU) em Estrasburgo, França. De um lado da sala foi colocada a estátua do gato, enquanto que do outro lado existe um busto de Yuri Gagarin, o primeiro homem que foi ao espaço.
Durante muito tempo Félicette acabou sendo apenas uma curiosidade conhecida por poucos. Mas, com o passar dos anos, os especialistas acabaram criando um lugar especial para a felina. Ela, assim como a grande maioria dos animais utilizados em experiencias na época, foi capturada das ruas de Paris.
Depois de uma série de preparações, acabou sendo a escolhida, entre outros 14 gatos, para tripular um voo suborbital. Os motivos variam, sendo que alguns registros afirmam que ela seria a mais dócil de todos os gatos que estavam no local. Mas outros dizem que teria sido pelo fato de que ela engordou menos, cabendo na gaiola de lançamento.
A bordo de um foguete Véronique, ela subiu ao espaço no dia 18 de outubro de 1963, a partir de um campo argelino do deserto do Saara. O voo durou 15 minutos e alcançou 160 quilômetros de altitude. Félicette foi resgatada sã e salva. Mas, infelizmente, teve que ser sacrificada três meses depois, para a retirada de eletrodos que tinham sido implantados em seu cérebro, para que os cientistas avaliassem os efeitos da falta de gravidade.