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A população do estado da Flórida, nos Estados Unidos, decidiu, através da votação de uma iniciativa, proibir a tradicional corrida de galgos. De acordo com a iniciativa que foi aprovada, qualquer tipo de aposta neste tipo de competição estará oficialmente proibido a partir do ano de 2021.
A atividade é considerada bastante tradicional na região, uma vez que o estado conta com 12 das 18 pistas presentes em todos os Estados Unidos. A atividade já é oficialmente proibida em 40 estados no país.
Essa é uma vitória especialmente das entidades que estão diretamente relacionadas com a proteção dos animais. A competição é considerada uma das mais cruéis para com os cachorros. De acordo com os dados que foram divulgados pelas entidades, cerca de dois cachorros morrem, toda semana, por lesões ou doenças causadas pela atividade da corrida.
“Milhares de cães serão poupados de dor e sofrimento que é inerente na indústria de corridas de galgos”, escreveu a Humane Society em rede social. No mesmo dia da eleição, a ONG publicou imagem de Clipper e Leia. Os dois cães, resgatados e que atualmente vivem em uma casa com muito amor, passaram anos nas pistas, obrigados a correr para o entretenimento das pessoas, e viviam confinados em pequenas gaiolas, informou o grupo.
Por outro lado, a decisão acabou desagradando especialmente aquelas pessoas que ganham a vida como organizadoras de competições desta natureza. A entidade que representa essas empresas afirma que a indústria de corridas de cães é diretamente responsável por cerca de 3 mil empregos, e que os animais são mais bem tratados do que a maioria dos animais de estimação.
Agora, as entidades de proteção dos animais vão começar um mutirão para encontrar lares para os cães que não vão mais correr.