Por Rodrigo Duarte

publicado em Notícias

A ativista e protetora dos animais, Luisa Mell, está sendo acusada, juntamente com o instituto que preside, de ter sequestrado um cachorro. Além disso, eles também estão sendo acusados de não querer devolver o cachorro para aqueles que afirmam serem os seus donos. De acordo com as informações que foram divulgadas, o cão teria sido retirado de uma casa onde era vítima de maus tratos.

Família acusa Luisa Mell de sequestro de cachorro

O caso aconteceu no mês passado e deve se tornar objeto de discussão na justiça. A família inclusive contratou um advogado para lidar com o caso. De acordo com o representante dos acusadores, o resgate teria acontecido de forma irregular.

O advogado afirmou que a equipe de resgate que teria atendido a situação entrou na residência da família de forma indevida. Ele ressalta também que o auto de depósito sobre o cachorro, que é da raça pastor alemão, teria sido concedido para o seu adestrador.

O auto se trata de um documento emitido por uma autoridade policial ou judicial a qual destina alguém a se tornar o “fiel depositório” de algo. Ainda assim, nas palavras do advogado, o cão ainda não foi devolvido.

Família acusa Luisa Mell de sequestro de cachorro

O resgate foi feito depois que um vídeo começou a circular na internet mostrando o tutor agredindo o seu cão. Com isso, foram recebidas acusações de que o pet estava sofrendo com maus tratos. Mas o advogado da família afirma que nenhum laudo confirma que o cachorro sofreu maus tratos. Ele a firma também que o cão era bem tratado, recebia ração de qualidade e que era vacinado.

O Instituto Luisa Mell se pronunciou sobre o assunto, afirmando que o cachorro segue “legalmente depoisitado(...)”, conforme auto de apreensão expedido pela Delegacia de Polícia que lavrou a ocorrência. O comunicado ainda cita o advogado da família, Douglas Ribeiro:

“Ele (Douglas) tentou, sem sucesso, retirar o pastor ilegalmente deste Instituto, mas foi impedido pelos policiais que acompanharam a ocorrência. O cão segue sob os cuidados desse instituto e à disposição da Justiça”.