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Nesta semana um triste caso envolvendo um cão da raça American Bully morto durante um voo da Latam acabou deixando muita gente em uma mistura de tristeza e de raiva. Após o acontecido, o dono do pet, Giuliano Conte, concedeu algumas entrevistas dando mais detalhes dobre o ocorrido e também demonstrando todo a sua indignação.
Em entrevista publicada na imprensa esta semana, Conte afirmou que ainda não tinha recebido qualquer tipo de proposta de indenização da empresa. Além disso, ele também demonstra uma preocupação com a forma como os pets são transportados nos aviões dentro do Brasil.
“Eu espero que todos revejam e repensem como que eles fazem esse tipo de transporte porque se eles oferecem esse serviço, têm que ter uma noção do que estão servindo. A nossa esperança é de que todas as companhias aéreas repensem para que não aconteça o que aconteceu com a gente”, afirmou Giuliano.
Guilherme afirma que o mesmo cão já tinha viajado sem problemas em outros voos da mesma companhia, sempre acompanhando o dono, desde que se mudou de São Paulo para Aracaju, o que aconteceu há cerca de um ano e meio.
“Ele veio no mesmo voo que o meu e autorizaram que viajassem numa caixa de acrílico, comum, com a grade na frente. Ele foi no porão, na parte separada para carga viva. Ele viajou duas vezes dessa mesma forma e não tivemos problemas. No dia 7 de setembro, eu estava retornando para Aracaju e não autorizaram o mesmo procedimento na hora do check-in”, conta Giuliano.
Ele afirma que teve que realizar uma série de outros procedimentos para que o cachorro fosse enviado em um avião de carga, também da Latam. O dono do pet afirma que, da parte dele, foram seguidas todas as orientações da IATA (Associação Internacional de Transportes Aéreo), inclusive seguindo a recomendação de colocar o pet em uma caixa de madeira.
“A gente atendeu às solicitações, às dimensões, ficou tudo dentro do padrão, aprovaram tudo no dia do embarque. Ele veio, mas quando fui busca-lo, estava morto”, disse Conte.
A companhia teria pedido pro cão chegar 4 horas com antecedência em relação ao voo de Giuliano, ficando mais tempo preso do que o que estava acostumado. Informaram da morte do cão apenas uma hora e meia depois que o voo chegou. “O único suporte que a empresa deu foi de enviar o cão para gente depois. Levaram ao crematório e enviaram as cinzas para a gente”, relata Conte.
A empresa segue com o transporte de pets suspenso.