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O dono do cachorro que aparece na novela das 7 da Rede Globo, “O Tempo Não Para”, negou a utilização de qualquer tipo de produto para sedar o seu animal durante as gravações. Agostinho Ornellas concedeu entrevista para uma grande revista de circulação nacional sobre a polêmica da semana passada.
“Foi uma coisa chata, mas um grande mal-entendido”, diz o pintor e ilustrador de livros infantis Agostinho Ornellas em entrevista para a Revista Veja. “Sou filho de dois médicos. Jamais permitiria que meu cachorro fosse sedado. Meu pai é cirurgião e sei que anestesia só é dada em casos de operação. Não é uma coisa que a gente brinca, por capricho.”
A polêmica foi levantada na semana passada. Na edição da última quarta-feira do Vídeo Show, a atriz-mirim Natthália Gonçalves, intérprete da personagem Kiki, disse que o cão, batizado de Pirata na trama, precisou ser anestesiado para gravar, “porque ele não para quieto”.
Rapidamente a afirmação da atriz acabou sendo negada pela apresentadora, Sophia Abrahão. Depois disso ela chamou uma das coordenadoras de cena da emissora para afirmar reiterar que não era utilizado nenhum tipo de medicamento sedativo nos animais que participavam das cenas. Mesmo assim, milhares de pessoas passaram a criticar a emissora pelos supostos maus tratos.
O dono do “cão pirata” reafirmou o que já havia sido dito pela responsável pelas gravações, dizendo que acompanha de perto sempre que as cenas eram feitas com o seu cachorro. Ele disse ainda que nunca deixa o cachorro sozinho com as pessoas da produção da novela e que jamais permitiria que o seu animal fosse sedado para qualquer tipo de cena.
Nietzsche, que faz em O Tempo Não Para sua primeira participação em uma produção, foi convidado a fazer a novela depois que a empresa Animais em Cena, da veterinária Patricia Rober, agência que adestra e seleciona animais para participação em novelas e filmes, viu fotos dele com Agostinho em um grupo de criadores de cães da raça Fox Terrier no Facebook. O pedido para que o cachorro no folhetim fosse um Fox Terrier veio do autor da trama, Mario Teixeira, que tem um cão dessa raça.