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Uma pequena cidade localiza na Nova Zelândia quer implementar um plano considerado radical e que está gerando uma grande polemica. Basicamente a ideia é banir todos os gatos do local para que a vida selvagem seja preservada.
De acordo com as informações que foram divulgadas pela imprensa internacional, o pano está sendo proposto pela agencia ambiental Environment Southland. A ideia é que essa atual geração de gatos que moram na cidade de Omaui seja a última, e assim que todos morressem as pessoas não poderiam mais adotar nenhum gatinho.
Para garantir que nenhum outro gato acabasse nascendo depois que o projeto fosse aprovado, todos os donos atuais dos gatos deverão se apresentar para castrar o animal, colocar um microchip que vai permitir o controle e também registrar os bichos junto a autoridade local.
A medida está causando uma grande discussão na cidade. Apesar de ser criticada por boa parte da população, especialmente pelos donos de gatos, existem entidades que estão defendendo a iniciativa em prol de outros animais: os pássaros. O principal argumento é de que os felinos domésticos estariam sendo responsáveis pela morte de milhões de pássaros e pequenos mamíferos todos os anos.
A ONG Paw Justice, que luta contra abuso de animais, questionou as informações que baseiam para o projeto.
"(Autores da proposta) afirmam que câmeras registraram os danos feitos por gatos à flora e à fauna nativas. Mas precisamos de fatos antes de começar esse jogo de distribuir culpas", diz comunicado da ONG no Facebook. "Podemos ver as imagens dessas câmeras? Quantos pássaros morreram? Quantos gatos supostamente causaram esse dano? É um único gato? Ele é selvagem ou domesticado? Quem conduziu o estudo e será que ele foi checado de modo independente? Como sabemos se o dano ambiental não foi causado por outros fatores? (...) Decisões que afetem nossa comunidade amante de animais de estimação devem ser baseadas em pesquisas e fatos, não conjecturas. Desde quando nosso país se tornou uma ditadura?"
O projeto foi levado para a assembleia legislativa local e está aberta para consulta popular. A previsão é que a decisão seja tomada até outubro.