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O Papa Francisco deu uma declaração na semana passada que agradou muito todos os defensores dos direitos dos animais e aquelas pessoas que apenas amam o seu companheiro de estimação. De acordo com a autoridade máxima da igreja católica, os animais vão para o céu.
A declaração foi mais entre uma série de frases ditas por Francisco nas últimas semanas e que acabaram agradando uma série de grupos de pessoas que andavam afastadas da igreja, como os cientistas ao afirmar que a teoria do Big Bang seria válida ou ainda as declarações favoráveis aos casais homossexuais.
No caso da declaração da ida dos animais para o céu quando eles morrem, Papa Francisco estava consolando um menino que estava triste pela morte do seu cão. O encontro com o menino foi na Praça de São Pedro, e uma das muitas aparições públicas que o papa fez nos últimos meses.
As palavras do Papa foram as seguintes: “um dia veremos nossos animais de novo na eternidade de Cristo. O Paraíso está aberto a todas as criaturas de Deus”. Isso implica que ele concorda que os cães (e outros animais) vão para o céu.
Apoio mundial
Assim que a declaração se tornou pública, uma série de organizações de proteção aos direitos dos animais se manifestaram favoráveis a frase. Instituições como Humane Society e a ONG Pessoas Pelo Tratamento Ético dos Animais (PETA) comemoram o que foi considerado como uma mudança de direção na teologia católica.
Historicamente a igreja católica defendia que que os animais não poderiam ir para o céu, pois somente humanos teriam alma.
Minha caixa de e-mails lotou. Quase imediatamente, todo mundo começou a falar no assunto” declarou Christine Gutleben, diretora de contato com religiões da Humane Society, em uma entrevista comentando o assunto. Tanto ela quanto outras pessoas ligadas a causa entendem que a declaração do Papa pode ser o início de uma mudança da relação entre homens e animais.
“Se o papa quis dizer que todos os animais vão para o céu, a implicação é a de que os animais têm alma”, afirmou. “Se isso é verdade, então deveríamos começar a refletir seriamente sobre como os tratamos. Precisamos admitir que eles são seres conscientes, e que significam algo para Deus”, declarou Christine.