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Muitos cães acabam sendo selecionados para ajudar e prestar seus serviços em corporações e organizações que ajudam a sociedade de diferentes formas, como os bombeiros, a polícia e até mesmo o exército. Não é raro que, em países da Europa, por exemplo, cães sejam enviados em determinas missões das forças armadas no exterior.
Essa foi a história de um cachorro pastor-belga chamado Kuno. O cão foi enviado para o Afeganistão, apoiando os soldados em uma missão durante ação militar. Mas o cão acabou se ferindo gravemente, sendo atingido por tiros. Isso fez com que perdesse completamente a mobilidade das patas traseiras, que acabaram sendo amputadas.
De acordo com as informações que foram divulgadas pela revista People, os militares precisavam invadir um prédio controlado pelo grupo terrorista, quando começaram a chover balas e granadas. O cão ajudou a imobilizar um dos inimigos, a localizar uma pilha de explosivos e salvou a vida de seus aliados ao atacar o homem que estava atirando neles.
O cachorro entrou pela porta e avançou no homem, para imobilizá-lo. Infelizmente, o terrorista acabou acertando tiros nas patas dele. Mesmo machucado, o pastor-belga continuou com a missão e só descansou quando o prédio já estava liberado.
Em virtude dos ferimentos, o cão passou por operações feitas pelos médicos do exército. Alguns procedimentos aconteceram inclusive quando o cão ainda estava no helicóptero. Ele passou por diversas cirurgias antes de retornar para o Reino Unido. Mesmo com todos os esforços, as patas traseiras foram amputadas.
Para ajudar na movimentação, o cão ganhou próteses para as patas traseiras, o que fez com que ele continuasse caminhando. Além disso, pela sua ação, o cão recebeu uma homenagem, a medalha PDSA Dickin. Essa é a maior honra que pode ser oferecida a um animal no Reino Unido. Com isso, já foram 72 animais agraciados com essa medalha.