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Uma mulher que viajava em um voo da Lufthansa na semana passada recebeu uma péssima notícia: o cachorro que dela, que viajava com o marido, acabou morrendo durante o trecho entre o Rio de Janeiro e Lisboa, com conexão em Frankfurt. A brasileira Alice Aguiar, dona do Buldogue, falecido, publicou um texto nas redes sociais acusando a cia aérea de negligência.
De acordo com as informações que foram divulgadas pela dona do animal, o cachorro, que se chamava Zion, acompanhava o marido e mais outro animal de estimação do casal. Ao chegar na cidade alemã, o marido de alice foi chamado pelo microfone do aeroporto e posteriormente informado da morte do animal.
Ao solicitar para ver o corpo do Buldogue, ele foi impedido. A alegação dada foi a de que o cachorro teria uma doença contagiosa e que ele não estava autorizado a entrar no local onde ele se encontrava. Em Lisboa, o casal tentou contato com um funcionário da Lufthansa, mas não obteve mais informações. Os atendimentos a passageiros companhia no Rio e na Alemanha redirecionaram a questão para o Aeroporto de Frankfurt, que não atendeu ao chamado.
“Estou sem o mínimo de assistência. Estou indo todos os dias no aeroporto de Lisboa para tentar obter mais alguma informação. Não falamos com veterinário (da companhia), não tivemos opção de vê-lo e enterrar nosso próprio cão. Estou indignada.”, publicou Alice em seu perfil no Facebook.
Posteriormente, o casal recebeu a noticia de que o animal teria sido cremado, sem a autorização dos mesmos. Eles teriam recebido um email da Lufthansa questionando se eles pretendiam “receber a urna em Portugal ou buscar na conexão de volta em Frankfurt.”, repassando o contato do crematório em que estão as cinzas do animal. Até quinta-feira 6, Alice ainda esperava reverter a decisão de cremá-lo.
O posicionamento da empresa foi o seguinte: Em nota, a Lufthansa lamentou o falecimento do cão a bordo: “Nós estendemos nossas mais sinceras condolências e sentimentos aos donos do cão e estamos em contato com eles”. A empresa ainda atribuiu o isolamento e a cremação imediata do corpo aos protocolos de Frankfurt. “Por decisão das autoridades locais de Hessen, na Alemanha, o animal teve que ser levado para uma autópsia oficial. Infelizmente, as autoridades não liberaram os restos mortais do cachorro.”