Cachorro emociona pessoas ao chorar e ficar ao lado do caixão da dona

Toy acompanhou todo o velório da idosa que morreu vítima de um infarto.

Por Rodrigo Duarte

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Um cachorrinho acabou comovendo muitas pessoas que participavam do velório de uma idosa que morava na cidade de Camaçari, no estado da Bahia. O pet, que se chamava “Toy”, não saiu do lado do caixão da antiga dona durante todo o tempo que o corpo esteve sendo velado, além de chorar em diversos momentos e até mesmo subir no caixão para tentar ver a sua tutora pela última vez.

De acordo com a história que foi contada pelos familiares, o cachorro estava com Luzinete Lopes Diniz desde que ele era um filhote. O velório dela, que morreu vítima de um infarto, aconteceu em sua própria casa, no bairro do Mangueiral. O cachorro estava tão próximo do caixão que, em alguns momentos, ele sequer deixava as outras pessoas se aproximar.

"Ele ficava do lado, sempre chamando ela, arranhando o caixão. Queria entrar no caixão quando estávamos colocando o corpo dela ", contou Jailson Santos, dono da funerária Almeida Camaçari, que trabalhou no velório e é amigo da família de Luzinete Diniz.

Jailson disse, durante uma entrevista, que Luzinete e Toy sempre tiveram uma amizade muito grande. O cachorro acompanhava a idosa em todos os locais onde ela ia, inclusive nas caminhadas que dava pelo bairro como Testemunha de Jeová. O cão era companhia frequente até mesmo no Salão do Reino, onde a idosa frequentava em função da sua religião.

"Ele levava ela para o salão e esperava ela sair. Ia no supermercado, era como se fosse um filho mesmo", disse. Outros familiares afirmaram que o cachorro era tratado como se fosse um filho da idosa. Sobre a morte da idosa, Jailson postou o seguinte texto em suas redes sociais:

"O dia hoje amanheceu triste com o falecimento de dona Luzinete, Testemunha de Jeová, como era conhecida, pessoa muito querida. E o que mais estou impressionado é com o desespero desse cachorro da família, parecendo que estava entendendo que a dona estava falecida, chorando como se fosse uma pessoa quando perde um ente querido, não queria deixar ninguém chegar próximo ao caixão".