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Uma notícia boa em tempos de pandemia e isolamento social. Pesquisas feitas por entidades ligadas à proteção dos animais afirmam que o número de pessoas que resolveram oferecer suas residências como lar temporário para animais abandonados cresceu nas últimas semanas.
O lar temporário é uma solução encontrada por muitas instituições que oferecem abrigos para animais que estão em condições de abandono. Um dos grandes problemas para manter estes animais é o espaço físico e os gastos com alimentação, higiene e saúde dos pets. No caso dos lares temporário, as instituições conseguem um alívio, já que alguém toma conta dos animais por um tempo.
Diferentemente da adoção definitiva, o lar temporário tem um tempo determinado de duração. Ou seja, caso as pessoas não queiram adotar definitivamente os pets, a entidade vai acolhê-lo novamente, o que impede que aquele cachorro ou gato volte a ser abandonado.
De acordo com algumas reportagens e pesquisas feitas nos últimos dias, muitas pessoas estão aderindo ao movimento especialmente por estarem em casa, de quarentena, o que faz com que elas tenham tempo para cuidar de um animal de estimação.
Na grande maioria dos casos, estas mesmas pessoas acabam não se tornando tutores definitivos justamente em função do tempo, já que muitas trabalham fora e acabam ficando receosas por não conseguirem oferecer o carinho e o tempo de cuidado que estes pets precisam.
Um exemplo, encontrado pela reportagem do portal G1, foi Italo Chiodelli, de 29 anos de idade. Ele trabalha como assessor jurídico e não tinha tempo para cuidar de um animal. Como passou a trabalhar de casa durante a quarentena, a cadela Agnes ganhou um lar temporário.
Nós sempre gostamos muito de animais. Com os dois em home office, pudemos fazer isso”, afirmou. Agnes ficou com o casal por quase um mês, até que foi adotada. Ítalo contou que a boa ação beneficia não só o animal, mas também quem abre as portas de sua casa. Segundo ele, a companhia de Agnes o ajudou a enfrentar a ansiedade causada pela pandemia.