Por Rodrigo Duarte

publicado em Notícias

Pessoas que dedicam boa parte da sua vida para a causa animal podem ser encontradas em toda parte, incluindo o Brasil conta com inúmeros casos parecidos. Mas os números de cães mantidos dentro de uma mesma casa por uma aposentada chinesa, cuja história foi revelada pela imprensa local e repercutida internacionalmente, surpreendem.

Aposentada Chinesa vive com 1.300 cães na sua casa

Weng Junhong, de 68 anos de idade, hoje divide a sua residência com cerca de 1300 cães, além de animais de outras espécies, como gatos, cavalos, coelhos e pássaros. E essa história começou há 20 anos atrás, quando ela resolveu acolher um filhote de cachorro aposentado. Depois deste primeiro contato com o resgate e os cuidados aos animais necessitados, ela não conseguiu parar mais.

A aposentada revela que retira os animais da rua para quer eles não acabem morrendo em acidentes de trânsito, por exemplo. Mas ao longo das últimas décadas, a idosa já fez os mais variados tipos de resgates, salvando cães até mesmo da faca de açougueiros.

“É importante se ocupar desses cachorros”, explica a enérgica aposentada. “A Terra não foi feita apenas para o ser humano, também pertence aos animais”, defende. Wen encontra frequentemente novos inquilinos em frente à sua porta e recebe “pedidos de ajuda todos os dias”.

Aposentada Chinesa vive com 1.300 cães na sua casa

Para dar conta de cuidar de todos estes animais, o trabalho começa todos os dias às 4 horas da manhã, quando ela começa a limpeza que resulta, em média, na retirada de cerca de 30 quilos de excrementos. Depois disso, ela começa a preparar mais de 500 kg de alimentos para os animais, sendo que ela mesma coxinha os produtos.

Para manter as atividades, a aposentada teve que vender a casa na qual morava anteriormente. Além disso, ela também precisa recorrer a empréstimos bancários, além de gastar toda sua aposentadoria ajudando os cães. Depois que sua história se tornou famosa, ela passou a receber muitas ajudas, mas também muitas críticas.

Mesmo assim, a aposentada segue com o seu trabalho, em um país que não possui lei sobre o bem-estar animal e que possui dezenas de milhões de cães e gatos vivendo na rua.