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Depois da grande repercussão negativa causada pela divulgação de um vídeo dos bastidores das gravações do filme Quatro Vidas de um Cachorro, onde supostamente um cachorro aparece sofrendo maus tratos, parece que o caso teve uma reviravolta positiva para a equipe de produção do longa. De acordo com uma investigação feita pela instituição de defesa dos animais American Humane, o vídeo teria sido forjado.
A conclusão foi tornada pública pelo CEO da instituição, Robin Ganzert, que afirmou que o vídeo publicado pelo site TMZ é “enganoso e foi editado”. As informações foram publicadas pela revista Variety.
Essa é a mesma instituição que foi contratada para garantir a segurança e o bem-estar de todos os animais que participaram das gravações deste filme. A American Humane foi criada no ano de 1877 e é considerada bastante respeitada no meio, acompanhando cerca de mil produções por ano.
O CEO da organização afirmou que fez esta declaração somente depois de uma investigação que foi aberta especificamente sobre o caso. A investigação foi feita de uma forma independente, para garantir justamente a idoneidade dos resultados. Na conclusão, a entidade afirma que as duas cenas que aparecem no vídeo aconteceram em momentos diferentes.
Além disso, o CEO da instituição afirma que o cão realmente demonstrou sinais de desconforto ao gravar a cena onde ele teria que entrar em uma piscina com água em movimento, mas que logo depois a produção parou as gravações, retornando somente depois que o cachorro parou de dar sinais de estresse.
Respondendo diretamente uma das principais acusações que foram feitas pela PETA contra a produção dos filmes, depois que a investigação chegou ao fim é possível concluir que o cão que aparece no vídeo não foi forçado a entrar na água contra a sua vontade.
Na conclusão, a American Humane afirmou também todas as medidas de segurança que são exigidas para este tipo de gravação foram tomadas pela produção do longa. “Cinco indivíduos, incluindo mergulhadores e cuidadores de animais, estavam presentes no set naquela hora para garantir a segurança do animal”, explicou o CEO da instituição.
A American Humane também emitiu uma crítica contra a PETA, que organizou protestos nas frentes de algumas salas de cinema onde o filme foi lançado, acusando a entidade de radicalismo por se opor a qualquer participação de animais em filmes e afins.