Por Rodrigo Duarte

publicado em Doenças

A sarna é um problema relativamente comum nos cães, e a grande maioria dos donos conhecem e sabe identificar a doença. Mas quando falamos em sarna não estamos nos referindo apenas uma doença, mas sim a uma enfermidade que conta com vários tipos diferentes, como é o caso da Sarna Negra.

Sarna Negra: Saiba mais sobre esta doença

A Sarna Negra, que também pode ser chamada de Sarna Demodécia, não é contagiosa em cães adultos, assim como acontece com a sarna tradicional que a maioria dos donos de cães conhecem. Basicamente a transmissão deste problema acontece da cadela para o seu filhote durante a amamentação.

A causa da Sarna Negra é um ácaro chamado de Demodex Canis e a doença pode aparecer em diferentes partes do corpo do animal.

O que pode causar a Sarna Negra?

Além do contágio que acontece entre as mães e seus filhotes nas primeiras semanas de vida do animal, existe um forte fator genético que também acaba sendo decisivo para o surgimento da doença em determinadas raças. Dachshund, Dálmata e Pastor Alemão, por exemplo, são raças que acabam tendo uma propensão maior para apresentar o problema.

Além destes fatores, também existem agentes externos que acabam sendo os causadores da doença, como estresse, mudanças de hábitos ou de locais ou a falta de higiene nos locais onde os animais costumam dormir.

Quais são os sintomas da Sarna Negra?

Basicamente os sintomas que o animal com sarna negra vai apresentar depende do tipo de doença que ele vai acabar desenvolvendo.

Quando o animal surge com a Sarna Negra Localizada, o animal apresenta queda de pelos em um determinado local, apresentando aspecto avermelhado e escamoso. Também costuma coçar muito este local.

Já quando ela surge de forma generalizada ela acaba apresentando uma série de inflamações e dermatites pelo corpo inteiro. Também costuma afetar bastante a região dos olhos, da cabeça e do peito. Geralmente este quadro mais grave da doença surge nos filhotes nas primeiras semanas de vida.

Tratamento

O diagnóstico da doença deve ser feito por um médico veterinário, que vai examinar as feridas que o cachorro possui no seu corpo para, desta forma, entender a gravidade da infecção. Quando a doença acaba surgindo na sua versão localizada geralmente medicação tópicas aplicadas diretamente no local das feridas resolvem o problema. Estes medicamentos geralmente são acompanhados de produtos específicos para o banho que ajudam.

No caso das versões onde a doença aparece de forma generalizada, é necessário a administração de medicamentos via oral, juntamente com os tratamentos das feridas.