Micobacteriose
- Obrigatórios: Mycobacterium tuberculosis e Mycobacterium lepraemurium;
- Facultativos: de crescimento lento (mais de 7 dias) que acomete animais de sangue frio, Mycobacterium kansasii, Mycobacterium marinum, Mycobacterium ulcerans e Mycobacterium avium. De crescimento rápido (menos de 7 dias), Mycobacterium fortuitum, Mycobaterium chelonei, Mycobaterium thermoresistible, Mycobacterium xenopi, Mycobacterium phlei e Mycobacterium smegmatis.
- Sapróprios ambientais: vivem na matéria orgânica e em decomposição.
É conhecida como lepra canina ou síndrome lepróide canina, cuja a causa e fisiopatologia ainda não foi completamente esclarecida. Acredita-se que seja transmitida por picada de inseto e inoculação.
Acomete mais animais de pelagem curtas e é descrita em boxers no Brasil. Formam-se nódulos subcutâneos firmes que podem ulcerar em face externa de pavilhão auricular e cabeça. Os nódulos são indolores e não coçam. Não há sinais de doença sistêmica.
Em felinos é muito raro e pode ter dois tipos:
- Causada pelo Mycobacterium lepraemurium causa nódulos cutâneos e subcutâneos em cabeça e membros, tem rápida progressão, pode haver ulceração. Pode ter aumedo de gânglios regionais, é indolor e não tem disseminação em órgãos internos.
- Não nomeada: nódulos cutâneos e subcutâneos duros, indolores, sem ulceração em cabeça, cauda e membros. Progridem lentamente por meses e anos. Pode haver migração para órgãos internos.
Diagnóstico
Em felinos é feito por biópsia onde observa-se bacilos ácidos-resistentes no histopatológico. Normalmente não crescem em cultivo.
Tratamento
O tratamento é feito com antibióticos sistêmicos, embora em cães pode ser auto-limitante, mas mesmo assim usa-se antibióticos por até 3 semanas pós regressão das lesões.
Nocardiose
Sinais
Pode causar celulite, ulceração, abscessos e granulomas na pele e linfoadenopatia.
Diagnóstico
Feito por citologia da lesão ulcerada, histopatologia ou cultivo.
Tratamento
É feito com antibióticos sistêmicos .