Por Rodrigo Duarte

publicado em Doenças

Uma das doenças mais graves dentre os cães que vivem no Brasil também pode ser considerada como uma das mais fatais em diversos casos. A leishmaniose também costuma ser um problema que, muitas vezes, acaba apresentando uma alta concentração em um determinado local, especialmente devido a forma como ela se propaga.

Lançado novo remédio para leishmaniose

Foi o caso recente de Brasília, que acabou apresentando diversos casos em cachorros. Mas a situação acabou gerando uma reação do poder público quando a doença foi detectada em humanos. Depois do ano de 2010 a cidade acabou se tornando mais atenta com relação a este sério problema de saúde, uma vez que foram seis casos.

Assim como acontece na grande maioria dos casos, os cães que são diagnosticados com essa doença raramente recebem uma segunda chance de viver. Eles acabam sendo sacrificados, uma vez que a política do poder público é sempre tentar acabar com o problema pela raiz, especialmente nos locais onde o surto acabou chegando aos humanos.

Mas especificamente em Brasília os animais e os seus donos agora contam com uma nova e interessante opção na hora do tratamento. Trata-se do Milteforan, da empresa Virbac. De acordo com as informações que foram divulgadas, o princípio ativo do remédio é a miltefosina. Essa substancia atua como uma espécie de membrana, que acaba ficando ao redor do parasita, fazendo com que ele morra.

Lançado novo remédio para leishmaniose

Uma outra função que a substancia acaba tendo é a de imunomodulador, proporcionando ao paciente em tratamento a resposta imune desejada para o controle da doença. Os responsáveis pelo novo medicamento também garantem que, ao mesmo tempo que consegue tratar os animais, as substancias reduzem drasticamente a carga dos parasitas dos animais, o que faz com que a transmissão seja basicamente bloqueada.

O remédio deve ser feito com um tratamento em ciclos de 28 dias a cada quatro meses. Os veterinários e também profissionais as áreas da saúde precisam ficar monitorando constantemente para saber como o remédio está agindo no organismo dos pacientes. Também é necessário a prevenção de novas picadas de mosquitos, com a utilização contínua de inseticidas e repelentes que tenham indicação no combate ao mosquito vetor. Isso se dá para evitar nova infecção e possível transmissão.

O remédio, em breve, também deve ser encontrado em outros locais.