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publicado em Doenças
O Hipotireoidismo é uma doença bastante comum entre os humanos. Mas não são apenas as pessoas que podem apresentar este tipo de problema de saúde. Os cães também apresentam problemas relacionados a tireoide, que acaba desregulando boa parte do metabolismo do animal.
O que e Hipotireoidismo
A definição de Hipotireoidismo é exatamente a mesma quando falamos em cães e humanos. Trata-se de uma disfunção na glândula tireoide, que consequentemente acaba causando a queda dos hormônios T3 e T4. A falta destes hormônios no organismo ocasiona uma série de problemas nas funções orgânicas.
Existem três diferentes tipos de Hipotireoidismo que podem ser diagnosticado em cães:
- Primário: O mais comum, causado por atrofia ou tireoidite linfocítica na glândula tireoide.
- Secundário: Raro em cães, causado pela destruição da hipófise e a diminuição do hormônio TSH, que estimula os hormônios da tireoide.
- Congênito: Bastante raro, causado pela deficiência de iodo, entre outros fatores.
Diagnóstico do Hipotireoidismo
Existe um exame de sangue que facilmente consegue detectar o problema nos cães. O problema é que ainda são muito raros os donos dos petes que levam os seus cães para realizarem este tipo de exame, a não ser quando eles estão já com alguns problemas de saúde. Com isso, muitos cachorros acabam desenvolvendo o problema durante muitos anos até que os donos conseguem detectar o problema.
Existem alguns indícios que o cachorro possa ter algum problema de tireoide. A queda de pelos o ano inteiro, alguns pontos de infecção que surgem pelo corpo do animal sem motivo aparente, mudanças nas características da pele do animal, deixando ela ou muito oleosa ou muito seca, e também mudanças na pigmentação dos pelos do cachorro.
Este conjunto de sintomas também podem estar relacionados a outros problemas de saúde, por isso é importante que os donos investiguem junto ao veterinário o que pode estar acontecendo de errado.
Tratamento
Basicamente o tratamento do Hipotireoidismo em cães deve ser feito com medicamentos controlados e prescritos pelos veterinários. Não são os mesmos remédios que os humanos tomam para tratamento deste mesmo problema, por isso é importante que as pessoas não tentem medicar o animal por conta própria.
Em alguns casos também existe a possibilidade do animal ter que fazer alguma alteração na dieta, passando a ingerir rações específicas para este problema.
