Por Rodrigo Duarte

publicado em Doenças

A Epilepsia é uma doença bastante conhecida das pessoas, mas que a maioria delas acabam achando que este é um mal que pode acontecer apenas com humanos. Mas este é um problema que é relativamente comum em diversos animais, inclusive nos cachorros. A causa do problema nos animais é praticamente a mesma nos humanos, que é uma descarga elétrica no cérebro que faz com que o cachorro fique um determinado período de tempo completamente sem coordenação nos seus movimento.

Epilepsia canina

De acordo com o depoimento de profissionais que estudam as doenças mais comuns nos cães, a Epilepsia pode aparecer de duas formas no animal: Ela pode ser tanto de origem genética quanto adquirida, sendo que no primeiro caso ela deve se manifestar até os três anos de idade. Caso o cachorro não apresente nenhum problema desta natureza até esta idade, os riscos de que o cão efetivamente desenvolva um quadro epiléptico reduz muito.

Já no caso da doença que acaba sendo adquirida com o tempo, esta pode ser uma decorrência de sequelas que são deixadas por algumas outras doenças como Cinomose, Traumatismos Cranianos, ou alguns quadros de intoxicação graves.

Graus variados

Além dos diferentes tipos de origem que a epilepsia pode ter, os animais também podem desenvolver diferentes graus da doença. Nos casos mais leves, o cão tende a ficar apenas salivando e apresentando alguns movimentos desordenados, e que dura apenas alguns segundos. Mas nos casos mais graves que a doença pode se manifestar o animal pode começar a se debater completamente, caindo de lado e tentando se levantar, sem sucesso. Além disso, costuma também sair muita espuma da boca dele. Nestes casos os ataques podem durar até mesmo alguns minutos.

Tratamento

Cachorro com epilepsia precisa de medicamentos.Geralmente um ataque epiléptico costuma ser bastante assustador para a maioria das pessoas que não estão acostumadas com esta situação. Mas é importante tentar ajudar o nosso amigo, segurando ele, principalmente a cabeça, para que ele não se morda. Além disso, o animal só poderá ser levado para algum lugar depois que a crise passar. Se for um caso de epilepsia, não se adianta ficar nervoso, o melhor que se tem a fazer é aguardar a crise esperar e depois levar ele para o veterinário.

O cão poderá ser medicado caso tenha uma crise muito grave ou se tiver uma sequência de crises. O tratamento é contínuo, e infelizmente um cão que apresente este quadro deverá continuar apresentando o mesmo até o final de sua vida. A doença não tem cura, e depende de medicamentos para se manter controlada.

É importante que os donos evitem o cruzamento de animais que já apresentaram este problema, porque muito provavelmente seus descendentes também terão a mesma doença.