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publicado em Doenças
Uma doença misteriosa está levando preocupações para os donos de cães da Inglaterra e também tirando o sono de veterinários do país que estão se mobilizando para tentar entender o que está acontecendo com os animais. Pelo menos 16 cachorros morreram no País somente no último ano depois de apresentar sintomas de uma doença que os veterinários não conseguem classificar.
De acordo com os veterinários e especialistas, um alerta está sendo emitido para que os donos dos cachorros fiquem atentos ao surgimento de feridas nas patas traseiras dos animais sem causas aparentes e que não cicatrizam, já que este é o principal sintoma da doença misteriosa. Foi criado também uma força-tarefa composta por especialistas que estão estudando os corpos dos animais que faleceram para entender melhor do que se trata.
Doença rápida
Apesar de ter emitido um alerta, os especialistas, veterinários e também agentes sanitários se apressaram em dizer que não se trata de uma epidemia, pelo menos não com as informações que eles possuem até o momento. Sabe-se que é uma doença rápida. As feridas acabam aparecendo primeiro, e entre 2 a 7 dias depois do surgimento das mesmas os animais começam a apresentar sintomas de depressão graves.
Os cães começam a parar de comer e também perdem o apetite. A partir deste momento o animal apresenta quadros de deficiência renal e morrem. Uma jornal local chegou a fazer uma comparação do problema que surgiu na Inglaterra com uma doença que era encontrada nos Estados Unidos no final da década de 80 e que foi chamada de Alabama rot. Mas os especialistas ainda não acreditam que seja a mesma doença.
Até o momento, os especialistas acreditam que seja uma doença derivada das toxinas da bactéria E. coli, mas um fato estranho é que esta bactéria não havia sido encontrada ainda na Inglaterra.
Até o momento, os especialistas estão recomendando que os usuários fiquem sempre de olho nas pernas dos animais, porque as lesões acabam surgindo nas pernas dos animais como o primeiro sintoma. Caso apareça uma lesão, é importante que os donos levem os animais para o veterinário.
Os especialistas não estão impedindo também que os animais tenham conato com outros animais em locais públicos, pois não se sabe até o momento se a doença pode ser transmitida de um cão para o outro.
Até o momento também não existe nenhum registro da doença ou dos sintomas em outros locais fora da Inglaterra.