Por Rodrigo Duarte

publicado em Doenças

A Babesiose é uma bastante comum entre os cães, principalmente aqueles que vivem em pátios, mas não se trata de uma doença muito complicada de ser tratada. Apesar de exigir atenção dos donos, é uma doença que dificilmente leva um cachorro ao óbito. Além disso, est não é uma doença que possa ser transmitida para o homem. Existem casos e registros desta doença em gatos e outros animais, mas realmente é mais comum que ela se desenvolva nos cães.

[mage]

A Babesiose é mais uma doença que acaba tendo como principal agente de transmissão o carrapato que esteja infectado. Geralmente ele pica um animal que já tenha o protozoário causador da doença e posteriormente acaba picando um animal saudável que poderá, ou não, desenvolver os sintomas. Vai depender sempre da resposta do sistema imunológico do cão, já que esta não é uma doença muito problemática.

Como atua

No organismo dos cães, o parasita que acaba sendo transmitido ataca principalmente os glóbulos vermelhos do sangue, sendo que é neste local que ele vai encontrar as condições ideais para que consiga se multiplicar no organismo do animal. Depois que eles conseguem se reproduzir eles rompem os glóbulos e passam a se alojar em novas células.

Sintomas

Quando o animal passa por uma grande perda de celulas vermelhas ele acaba desenvolvendo a anemia, ou alguns sintomas que lembrem a anemia mas que não representem o quadro completo do problema.

Os principais sinais clínicos que aparecem nos cães que estão sofrendo da doença é a palidez nas mucosas, principalmente gengivas e conjuntiva, letargia, desânimo e perda de apetite. Em alguns momentos o cão também poderá desenvolver febre.

Diagnóstico e tratamento

Babesiose pode ser evitada controlando a infestação de carrapatos. Para confirmar se o cão está com Babesiose ou não, é necessário fazer um exame clínico onde será examinado o sangue em busca do parasita.

Assim que o veterinário detectar a presença do parasita no sangue ele já poderá começar com o tratamento, que é muito eficiente com medicamentos. Mas existem quadros mais graves, quando o cão está muito tempo exposto a doença, que ele poderá precisar de transfusão de sangue.

Para  evitar a doença, é fundamental que os donos consigam controlar a existência dos carrapatos, tanto no animal quanto no local onde ele vive.