Por Rodrigo Duarte

publicado em Curiosidades

A invasão do Instituto Royal, caso que ganhou repercussão mundial quando um grupo de ativistas entrou no local de madrugada para retirar cães e outros animais que supostamente estariam sendo vítimas de maus tratos, completou um mês e até agora a polícia não conseguiu prova que sustentem a tese das pessoas que lideraram a entrada.

Provas dos maus-tratos contra os animais ainda não apareceram no Caso Royal

Atualmente existem três investigações paralelas que estão sendo feitas sobre o Instituto Royal mas até o momento delas conseguiu atestar qualquer tipo de irregularidade no tratamento dos animais que estavam sendo utilizados em pesquisas diversas da indústria farmacêutica e cosmética.

A informação foi divulgada esta semana pela imprensa, que apurou os dados junto as pessoas que estão participando das investigações que são conduzidas pela Polícia e pelo Ministério Público.

Relembre o caso

O Instituto Royal foi invadido durante uma madrugada de sábado para domingo, em um evento coordenado por diversos ativistas do direito animal que utilizaram as redes sociais para se organizar. A invasão também foi transmitida ao vivo pela web. Na ocasião, foram retirados do local 178 beagles e sete coelhos. Manifestantes declararam que os animais estavam sendo mantidos em condições precárias e que existiam cães sem partes do corpo.

Provas dos maus-tratos contra os animais ainda não apareceram no Caso Royal

A invasão aconteceu na sede do Instituto Royal localizado na cidade de São Roque, que fica no interior paulista. A empresa também possui uma sede em Porto Alegre, que não realiza testes dos animais. Alguns dias depois o instituto anunciou o encerramento das atividades em São Paulo, além de registrar boletim de ocorrência por roubo dos animais.

A Investigação

Atualmente existem dois inquéritos policiais sobre o assunto e ambos estão correndo sob segredo de Justiça. De acordo com a fala dos responsáveis, não existe um prazo definido para que esta investigação termine. Ele ressalta também que a investigação trabalha de ambos os lados. Ou seja, tanto para investigar se realmente existiam cenas de maus tratos contra os animais praticados pelos funcionários do Instituto, quanto também na identificação das pessoas que invadiram de forma ilegal o instituto.

“Agora a linha de investigação está encaminhada a respeito da regularidade do instituto. Não só os maus-tratos eventuais aos animais, mas se o instituto tinha autorização para praticar as suas atividades, em que condições se encontravam essas autorizações, se o Concea (Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal) vinha fiscalizando o instituto e é nesse pé que está a investigação agora”, declarou um dos responsáveis pela investigação.