Por
- Atualizado
publicado em Curiosidades
Apesar dos cães abandonados serem um grande problema aqui no Brasil, ele não é de exclusividade nossa. Outros países também enfrentam este tipo de dificuldade em conseguir encontrar casas e donos para animais que acabam indo parar nas ruas. Por conta disso, muitas instituições estão investindo na criatividade para criarem campanhas que realmente chamem a atenção dos possíveis novos donos.
Por exemplo, a grande maioria das campanhas que são criadas com o objetivo de conseguir conquistar donos para os cães que estão precisando ser adotados acabam apelando para um lado sentimental, geralmente explorando a tristeza e o abandono que estes pets sentem ao viverem nas ruas sem alguém que possa prestar cuidados e dar carinho.
Mas na Austrália uma instituição acabo tendo um insight muito interessante para tornar a sua campanha bem diferente das demais. Ao invés de explorar o abandono e a tristeza dos animais, a ideia foi explorar este mesmo sentimento que acaba tomando conta de muitas pessoas.
Sim, humanos também podem ser abandonados. Apesar deles conseguirem comer e cuidarem sozinhos, o resto da sociedade pode realmente acabar deixando o humano de lado, fazendo com ele se sinta uma pessoa solitária e levando uma vida monótona. A ideia da campanha na Austrália era fazer com que os pets que estão para adoção resgatem as pessoas desta vida triste.
Resgatando da tristeza
A instituição convidou uma série de pessoas que viviam sozinhas para passear com alguns cães que estavam esperando para serem adotados. Durante um dia inteiro as pessoas ficaram livres para caminhar com os pets em um parque ao ar livre.
O resultado foi um grande crescimento na quantidade de cães que acabaram sendo adotados pelas pessoas. A campanha foi criada com base em pesquisa sobre estresse, que chegou à conclusão de que grande parte das pessoas acabam não tendo boas relações familiares e sociais, e por isso acabam levando uma vida triste e depressiva.
Confira o vídeo que foi feito e que mostra como foi a campanha.