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publicado em Curiosidades
Uma nova pesquisa publicada recentemente por uma importante revista científica do segmento animal traz uma série de novas informações interessantes sobre o processo de domesticação e aproximação dos felinos com os humanos. Para isso eles compararam os genomas dos gatos domesticados com os de felinos selvagens, com o objetivo de descobrir as principais diferenças.
Uma das conclusões que os cientistas chegaram foi a de que os felinos tiveram que perder o “medo” que sentiam naturalmente dos humanos. Dentre as principais diferenças que foram percebidas entre os genomas estavam traços relacionados a, além do medo, memória e também ameaças.
Neste processo de comparação de genomas os cientistas pegaram diversos exemplos de felinos que ainda são considerados selvagens. Mamíferos também foram envolvidos nas comparações.
Uma das descobertas mais surpreendentes feitas pelos cientistas neste processo de comparação entre os genomas foi a de que não houve ainda um rompimento completo entre os gatos domesticados com seus primos selvagens, assim como aconteceu com os cachorros e os logos, por exemplo. Existem diversos traços de genoma encontrados que provam inclusive que gatos domésticos e alguns tipos de felinos selvagens ainda copulam entre sí.
Menos medroso
Nestas comparações entre os genomas fico bastante claro que as principais modificações no comportamento entre os gatos doméstico e os felinos selvagens estão relacionados as memórias, o condicionamento do medo e também relacionado às recompensas.
De acordo com os pesquisadores, o começo da relação entre os humanos e os felinos começou quando as pessoas ofereciam comidas para estes animais ficarem em locais por perto das residências caçando ratos e outras pragas. Aos poucos os gatos acabaram criando um laço de confiança com as pessoas.
Dentre as outras mudanças no metabolismo que os gatos apresentaram estão a visão, a audição e também o olfato.