Por
publicado em Curiosidades
Hoje em dia os pets estão cada mais presentes no dia a dia das famílias. Com as pessoas ganhando um pouco mais, de uma forma geral, e viajando mais para distancias maiores, os cães também passam a fazer parte constante das férias e dos passeios das famílias. Tendo em vista este crescimento na procura pelos serviços que permitem que um cão ou um gato possa viajar, a partir deste ano começará a ser emitido um passaporte específico para o seu cão ou gato.
Durante os últimos anos os donos que queriam levar o seu cão ou o seu gato para fora do país deveriam reunir inúmeros documentos e atestados, incluindo o Certificado Zoosanitário Internacional. Este documento era obrigatoriamente apresentado tanto no embarque do animal no aeroporto de origem quanto no aeroporto de destino. A ideia do passaporte é facilitar a vida dos donos para que eles possam passear com seus pets com mais facilidade.
Chip passa a ser obrigatório
Uma das mudanças que passam a valer com a implementação do passaporte para cães e gatos é a colocação do chip no corpo do animal. O implante é colocado em uma camada logo abaixo da pele externa. Para tirar um passaporte, o chip já deve ter sido colocado e atualizado com todas as informações relativas ao dono e também ao animal. O chip permite também que ele seja rastreado caso se perca.
A emissão do passaporte também exige que as pessoas apresentem os mesmos documentos que o Certificado Internacional exigia, como comprovação de que a vacinação do animal está em dia (incluindo a antirrábica) e um atestado de saúde – devidamente assinado por um profissional veterinário.
A grande vantagem do passaporte é que ele conta com validade indeterminada, enquanto o CZI tinha validade apenas por dez dias, o que muitas vezes causava um problema já que nem sempre o documento era emitido com tanta velocidade e com a viagem marcada para um momento tão próximo qualquer problema significaria o cancelamento da viagem.
Mas é importante ressaltar que mesmo com o passaporte, a declaração e o atestado de saúde do animal deverão ser atualizados em cada viagem.
Como será o passaporte
O passaporte para animais deverá ter um formato parecido com o passaporte antigo utilizado pelas pessoas. No documento deverá constar dados como nome, espécie, raça, gênero, idade, características da pelagem, data de implantação do microchip e seu número e também informações relacionadas aos donos.
A foto será opcional, mas deverá ser renovada sempre que o animal mudar de dono, juntamente com os dados do passaporte.
A emissão do passaporte ficará sob responsabilidade do igiagro (órgão do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento), e poderá ser solicitada nas unidades do sistema no País, presentes em aeroportos, postos de fronteira e aduanas do Brasil.
Apesar do passaporte ser um documento para qualquer viagem, é sempre importante lembrar que determinados países podem ter sua legislação e regras próprias para a entrada de animais, e que elas devem ser respeitadas. Portanto, pesquise antes de viajar.