Gatos utilizados no filme Capitã Marvel não gostavam dos inimigos

Felinos não foram com a cara dos atores que se vestiam como Sktrulls para gravação da cenas.

Por Rodrigo Duarte

publicado em Curiosidades

Para quem já viu o filme da Capitã Marvel nos cinemas, ou pelo menos o trailer, e que não conhece muito a história dessa que é considerada uma das personagens mais poderosas do universo de quadrinhos desta editora deve ter sido estranho o destaque dado para um gato. Mas ele realmente existe nas novas histórias da Capitã e surge como um poderoso aliado.

No filme, Goose acabou tendo cenas muito interessantes e divertidas. Além disso, o gato também acabou sendo tema de uma campanha, promovida pela Disney para divulgação do filme, e que acabou angariando um bom dinheiro para entidades que cuidam de animais abandonados.

Para o personagem, foram utilizados quatro gatos diferentes. E uma curiosidade que foi revelada esta semana sobre a participação do felino revela que os gatos não gostaram nada dos atores que estavam vestidos como Skrulls, vilões do filme.

“Eu acho que [nosso maior desafio] talvez tenha sido os trajes dos Skrull. Esse foi nosso maior problema porque eles são muito diferentes do resto das pessoas. Ben Mendelsohn foi incrível ao deixar os gatos acostumados com o traje e com a maquiagem, no entanto. Ele mostrou a eles como ele se mexia e como eram seus sons, e isso foi ótimo para que os gatos gostassem dele”, declarou Ursula Brauner, treinadora responsável pelos gatos no set de filmagens.

Ursula contou uma história divertida sobre um dia em que Reggie – o principal gato usado nas filmagens – estava tendo dificuldades para se acostumar com Ben Mendelsohn, que estava caracterizado como Talos. Em uma cena específica que se passava dentro de uma nave, os diretores Anna Boden e Ryan Fleck tiveram que pausar as filmagens para que o gato se acostumasse com o personagem:

“Eu me lembro que eles tinham que ficar juntos em um lugar muito apertado, e Ben não se parece nada com um ser humano quando está caracterizado. Reggie estava um pouco alarmado. Mas os diretores tomaram o tempo necessário e disseram: ‘vamos dar uma pausa no que estamos fazendo para que o gato fique confortável’. Nós então colocamos Reggie numa cadeira, e Ben estava sentado perto dele, e deixamos Reggie ir até ele e explorá-lo. Logo, ele percebeu que Ben era como nós, apenas tinha uma aparência diferente. Tudo tem a ver com parar um pouco. E isso fica evidente na tela.”


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