Por Rodrigo Duarte

publicado em Curiosidades

Um dos maiores medos que as pessoas têm de possuir um gato como animal de estimação é a maior dificuldade de controle. Estes pets realmente possuem uma personalidade diferente dos cachorros, e muitos tendem a dar aquelas famosas escapadelas. Mas uma pesquisa recente mostra que os gatos domésticos raramente se afastam do local onde eles moram.

Gatos domésticos não costumam se afastar das suas casas

Os pesquisadores colocaram um GPS em quase 100 gatos de estimação de moradores de Ås, uma cidade com cerca de 10 mil habitantes no sul do país. A ideia era realmente monitorar para saber onde os felinos iam quando estavam soltos na rua. E a conclusão foi considerada surpreendente pelos próprios envolvidos.

A grande maioria dos gatos passou 79% do tempo ao ar livre a uma distância máxima de 50 metros de casa. Isso significa que eles mal saíam do próprio quintal ou jardim durante os passeios.

Levando em consideração todos os dados coletados, a média de afastamento da residência foi de 352 metros. Mas os pesquisadores afirmam que, mesmo que essa média ficasse abaixo do que poderia ser esperado para animais como os gatos, o comportamento individual de cada felino deve ser levado em consideração, já que alguns deles realmente foram longe do local onde morava. Os comportamentos mais desviantes foram atribuídos à personalidade do gato.

Gatos domésticos não costumam se afastar das suas casas

Mas em relação ao comportamento caçador dos animais os dados mostram um comportamento mais próximo do que poderia se esperar dos felinos. Os dados mostraram que, mesmo que os gatos tivessem acesso a comida nas suas casas, eles caçaram quando estavam na rua.

Com isso, a pesquisa também concedeu dados interessantes sobre o impacto que uma determinada população felina pode ter em uma região. Quando existem muitos gatos de rua, pode ser que exista um desequilíbrio da fauna, justamente em virtude deste comportamento predatório que estes animais acabam tendo.

Por isso existem outras pesquisas que indicam a necessidade da criação do que pode ser chamado de zonas livres de gatos, para preservar determinadas espécies de pássaros, por exemplo.