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publicado em Curiosidades
Esta semana a Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) sofreu mais um revés na condução dos seus negócios. Uma decisão judicial tomada em caráter de liminar proibiu a realização de qualquer tipo de teste em animais realizado pela instituição em Salvador. A decisão foi assinada e emitida pelo juiz Manoel Ricardo D'Ávilla, da 5ª Vara da Fazenda Pública.
A decisão foi tomada a partir de uma denúncia feita pelo Ministério Público, que por sua vez nasceu de uma denúncia realizada pela Organização Não Governamental Associação Célula Mãe.
Segundo as informações que constam na decisão, a Fundação estaria utilizando cães sem uma raça definida como cobaias de experimentos com a utilização de microrganismos da Leshimaniose. Estes experimentos estariam levando os animais à morte. A liminar inclusive dá detalhes da quantidade de animais que estariam sendo utilizados para este fim, cujo número apontado foi de 48 cachorros, sendo que destes pelo menos seis já teriam sido mortos em virtude da doença.
Descobrimos que os animais estavam sendo usados para experimentação, sendo infectados com o pretexto de descobrir novas vacinas. Eles estavam coletando animais, supomos que na rua. Eles eram trazidos e infectados. Depois que chegavam em um estágio avançado eram sacrificados e substituídos", afirma Juliana Rios, conselheira da entidade.
Entidade vai recorrer
A Fiocruz enviou um comunicado através da sua assessoria de imprensa afirmando que vai recorrer da decisão. Mas até conseguir um outro parecer ao recorrer, a fundação está proibida de continuar conduzindo qualquer tipo de experimento com animais vivos em Salvador desde o último domingo, dia 11.
Além disso, a Fundação também está sendo obrigada a tratar os animais que foram infectados durante o experimento. Caso ela não cumpra estas ordens, a Fundação terá que pagar uma multa diária de R$ 3 mil.