Por Rodrigo Duarte

publicado em Curiosidades

Muitos cientistas e pesquisadores ainda correm atrás do prejuízo quando o assunto é entender o funcionamento do cérebro de animais domésticos, como cães e gatos. Mas na medida que os anos passam novas e interessantes pesquisas surgem explicando um pouco mais sobre o comportamento dos animais.

Estudo comprova que cachorros possuem sentimentos como os humanos

Um estudo que teve suas informações divulgadas na semana passada pelo jornal The New York Times pode ser utilizada como justificativa para o comportamento de donos de animais domésticos que possuem o costume de tratar animais domésticos como se fossem crianças. A pesquisa comprovaria que os animais realmente possuem sentimentos, assim como os humanos.

O professor de neuroeconomia da Emory University (Estados Unidos) estudou durante dois anos o cérebro de cães e gatos para tentar entender o que eles pensam sobre as pessoas que estão ao seu redor. E muitos experimentos depois Gregory Berns afirmou que eles utilizam a mesma área do cérebro que os humanos utilizam para sentir.

A pesquisa foi feita monitorando o comportamento do cérebro dos animais através de uma ressonância magnética.

Treinamento

Estudo comprova que cachorros possuem sentimentos como os humanosUma das grandes dificuldades enfrentadas durante a pesquisa é que o exame de ressonância geralmente funciona quando a pessoa ou o animal está imóvel. Geralmente animais domésticos precisam estar sedados para a realização de uma ressonância, mas neste caso o professor não conseguiria mapear as áreas do cérebro ativas em determinadas circunstancias.

Para resolver o problema o pesquisador contou com ajuda de um treinador que ensinou os animais a ficarem parados durante um determinado momento do dia na máquina durante atividades corriqueiras.

Assim, o pesquisador conseguiu gerar uma série de mapas mentais que comprovaram que os cães acabam utilizando a mesma área do cérebro que os humanos utilizam para sentir para prever situações prazerosas. Esta região era estimulada quando o cachorro iria ganhar algum petisco ou quando o dono aparecia depois que ele ficava alguns minutos ausente.

Assim, é possível concluir que os animais também possuem a capacidade de experimentar emoções positivas, como amor e apego, assim como acontece com crianças pequenas.