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publicado em Curiosidades
A grande maioria das pessoas que gostam de história já deve ter percebido que os gatos aparecem com uma certa frequência e com uma grande importância na vida de determinadas civilizações, especialmente a egípcia. A grande maioria dos livros acabam falando apenas que estes animais eram adorados, sendo que determinadas raças em determinadas épocas foram até consideradas sagradas, mas os motivos acabam ficando em segundo ou terceiro plano.
Mas o que teria levado os egípcios a adorarem este animal de tal forma a compararem eles com espíritos sagrados, inclusive colocando os felinos no mesmo patamar de algumas das principais divindades desta sociedade? Afinal de contas, os gatos nem sempre tiveram todo este prestígio junto ao povo do Egito, sendo inclusive preparado e oferecido como prato principal em alguns locais.
Pois, ao que tudo indica, no Egito os gatos acabaram se transformando no melhor amigo do homem seguindo aquele velho preceito que diz o seguinte: O inimigo do meu inimigo é meu amigo. E este inimigo incomum eram os ratos. Estes pequenos roedores eram considerados verdadeiras pragas para a população, acabando com grandes plantações grãos e cerais em poucos dias e, de quebra, ainda espalhando uma série de doenças.
Gato atrás do rato
Em determinado momento da história a população do Egito acabou percebendo que os gatos se alimentavam dos ratos e que eles poderiam ser a sua arma contra a praga. A partir deste momento os felinos passaram a ser tratados como membros da família. É claro que este processo não aconteceu todo de uma vez, mas com o passar dos anos eles foram conquistando seu espaço, na medida que mantinham os ratos longe do local onde estavam.
Com o tempo uma das deusas egípcias, que tinha cabeça de gato e que se chamava Bastet, começou a ser muito cultuada, representando coisas como prazer, fertilidade, música e amor. Com o tempo outros deuses também passaram a ganhar traços felinos.
A reputação dos gatos acabou sendo elevada ao extremo, quando os animais passaram a ganhar inclusive rituais fúnebres iguais ao dos humanos. E isso acabou causando uma derrota para o grande Império Egípcio, quando um comandante Persa resolveu criar um escudo de gatos na frente da sua tropa.