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publicado em Curiosidades
Uma história fantástica está circulando pela imprensa, contada originalmente pela BBC, e que envolve um cachorro da raça Dogue Alemão e a pequena Brianna, de três anos de idade. De acordo com os pais da menina, o cachorro estaria ajudando eles a cuidarem da menina, que possui problemas relacionados a ataques epilépticos.
Os pais da garota contam que a menina sofre com este problema desde que nasceu, e que pode ser fatal caso aconteça quando algum adulto não está por perto para conseguir ajudar ela. Mas o cão de estimação deles estaria cumprindo um papel fundamental nestes cuidados: ele conseguiria prever a mudança de comportamento na menina com pelo menos 20 minutos de antecedência.
Chamando a atenção
O Dogue Alemão passa a andar em círculos em torno da criança antes mesmo que ela comece a apresentar os sinais mais visíveis dos ataques. Além disso, quando ela está de pé, o cachorro gentilmente começa a empurrar a menina para perto de uma parede, assim ela não cai enquanto está tendo um ataque.
A família revela ainda que o cão não possui nenhum tratamento específico, e que apenas era um pet comum de estimação. Mas eles começaram a perceber um padrão de comportamento no animal. Ele ficava bastante agitado de uma hora para outra e começava a andar em círculo ao redor da menina. Minutos depois ela começava a ter o ataque epiléptico.
"Eu fui para o quintal um dia e ela (Brianna) estava tendo uma convulsão. Estava encostada na parede, inclinada sobre (o cachorro), que olhava para mim como se dissesse: 'Eu não sei o que fazer'. Mas ele ficou ao lado dela, não se moveu", lembra Scanlan.
Além disso, a mãe de Brianna destaca que depois do primeiro ataque presenciado pelo cachorro, ele não costuma sair de perto da criança quando ela está andando pelo pátio.
Mas até o momento, os cientistas não comprovaram que os cães possam ter alguma habilidade para prever esta alteração de comportamento. Existem algumas pesquisas em andamento que identificaram a possível habilidade de algumas raças em conseguir "farejar" cânceres e detectar baixos níveis de açúcar no sangue em pacientes diabéticos, mas nada ainda 100% confirmado pela ciência.