Por Rodrigo Duarte

publicado em Curiosidades

Depois da invasão do Instituto Royal, que aconteceu na semana passada onde ativistas entraram no local na calada da noite e retiraram quase 200 animais dentre eles vários cachorros da raça Beagle, o movimento de ativista agora promete mais uma ação para chamar a atenção do Brasil para o problema das pesquisas em animais e dos maus-tratos.

Ativistas podem invadir fazenda de criador de Beagles

Um novo movimento começou a surgir na internet e pode resultar em uma nova ação de invasão. Desta vez o local que deverá servir de alvo é uma fazenda onde o empresário Daniel Dewald cria cachorros da raça Beagle. De acordo com as informações que estão circulando na internet, Daniel seria o fornecedores dos cachorros para o Instituto Royal e estaria a par de tudo o que a empresa faz com os animais.

Ameaças

O empresário se pronunciou recentemente alegando que na última semana, desde que a invasão ao Instituto Royal aconteceu e foi parar nas manchetes do mundo todo, ele teve que ir até a delegacia para registrar pelo menos seis boletins de ocorrência por ameaças que estaria sofrendo.

O empresário declarou também que na última semana ele e a sua família estão com medo de sair de casa e tiveram que contratar seguranças particulares para ficarem na frente da sua propriedade e impedir que uma invasão semelhante ao que aconteceu no Instituto Royal aconteceu.

O empresário reclama que teria tentado o diálogo com os ativistas e que até mesmo teria deixado alguns deles entrar para verificar a situação dos animais, mas ele alega que os manifestantes fizeram uma montagem com o vídeo dando a entender que ele também maltrata os animais.

O empresário afirma categoricamente que não possui nenhuma relação com  Instituto Royal e que a criação de Beagles na mesma cidade do Instituto é apenas uma coincidência.

Acusações

Por outro lado, os ativistas que estão mobilizados na internet acusam o empresário de não apenas fornecer os animais para as pesquisas do Instituto Royal, mas de acobertar as atrocidades que aconteceriam no local, inclusive ajudando a empresa a esconder animais em situações mais críticas.

Atualmente um grupo de ativistas também criou uma petição online que circula pela internet para reunir um número de assinaturas suficientes para encaminhar um pedido de investigação oficial na fazenda.