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publicado em Comportamento
Não são apenas instituições de ensino estrangeiras que estão interessadas em entender um pouco mais sobre como funciona o cérebro de um cão. Existem muitas universidades nacionais que também conduzem pesquisas desta natureza, como é o caso da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), através do seu Programa de Pós-Graduação em Psicologia.
Eles estão analisando o comportamento canino e também todos os processos de interação comunicacional que existem entre os animais e seus donos, que já se sabe ser mais complexo do que se pensava há algumas décadas atrás. O estudo está focando seus esforços em entender como se dá a compreensão dos gestos humanos pelos cães.
A pesquisa está sendo comandada pela aluna de doutorado Isabela Zaine, com a orientação da docente Camila Domeniconi, do Departamento de Psicologia (DPsi).
Diferentes perspectivas
O principal interesse desta e de outras pesquisa do gênero é tentar entender como se dá esta interação entre humanos e cães, já que os cachorros estão dentro de um ambiente social humano há muitas décadas e isso fez com que este processo se tornasse muito mais efetivo do que com outros animais.
Segundo a pesquisadora, os cachorros já conseguem entender e atender prontamente uma série de comandos gestuais, muitos dos quais nem precisam sequer passar por qualquer tipo de programa de treinamento. Isso acabou gerando diferentes perspectivas em relação ao repertório comportamental do cão, sendo que de um lado existem defensores da tese de que os animais aprenderem isso através da sua domesticação e também existem aqueles que defendem que os cães estão em processo de aprendizagem, juntamente com os humanos.
Participando dos Estudos
Para as pessoas que moram na região de São Carlos e que possuem cães de estimação, trata-se de uma oportunidade muito interessante de contribuir para o melhor entendimento do comportamento dos animais e também, quem sabe, estreitar ainda mais os laços com o seu pet.
A pesquisadora esclarece que poderão demonstrar interesse em participar da pesquisa pessoas que tenham, há pelo menos 30 dias, cães com idades entre cinco e seis meses. Para maiores informações é possível entrar em contato através do e-mail [email protected]