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publicado em Comportamento
Com a proximidade cada vez mais acentuada dos humanos com seus animais de estimação, especialmente cães e gatos, é possível perceber uma série de comportamento que as pessoas acabam tendo com o seu animal de estimação. Um dos mais polêmicos, na medida que sempre é possível encontrar pessoas contras e a favor, é o fato de muitos donos acabarem tratando os seus pets como se fossem seus filhos.
Nos últimos anos diversas pesquisas foram feitas tentando entender um pouco este comportamento, e a grande maioria delas não chegavam a uma conclusão propriamente dita mas afirmavam que este tipo de tratamento poderia ser errado. O principal argumento desta turma está relacionado ao fato do cão ficar “mimado” demais com este tipo de tratamento.
Mas uma nova pesquisa feita sobre o assunto revela que talvez as pessoas não tenham culpa deste tipo de tratamento dispensado aos animais de estimação. Poderia até mesmo ser considerado normal acabar tratando um pet como o seu próprio filho ou filha.
Cérebro é o culpado
A conclusão básica desta pesquisa teria sido o fato de que as pessoas não teriam culpa deste tipo de tratamento dispensado aos cães e gatos. Na verdade, seria uma reação coordenada diretamente por áreas do cérebro que muitas vezes acabam fugindo de controle.
Para conseguir chegar a esta conclusão, os cientistas analisaram o comportamento do cérebro de um grupo de mulheres enquanto estavam olhando para as fotos dos seus filhos. Depois disso o experimento foi repetido, desta vez olhando para fotos de crianças aleatórias, fotos dos seus cachorros e também fotos de cachorros aleatórios.
Um dos resultados observados é a ativação de determinadas áreas do cérebro enquanto as mães olhavam as fotos dos seus cães e também dos seus filhos. Eram as mesmas em ambos os casos, e estas áreas não eram acionadas quando elas olhavam para fotos de crianças aleatórias ou cães desconhecidos.
Portanto o cérebro estaria reconhecendo cães e filhos de forma muito parecida. Apesar disso os cientistas observaram que existia algumas diferenças. Determinadas áreas do cérebro, como as que estão relacionadas a sentimentos como gratificação ou aflição, eram acionadas somente quando as mães olhavam para as fotos dos seus filhos.