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publicado em Comportamento
A história da labradora Mia Kettle tinha tudo para ser apenas mais um número em uma estatística que não recebe tanta atenção assim do poder público. E não estamos falando do Brasil, mas sim dos Estados Unidos, o país mais poderoso do planeta que ainda assim sofre de alguns problemas comuns de países em desenvolvimento e subdesenvolvidos, como os problemas relacionados aos cães de rua.
Mas como uma espécie de conto de fadas, que acabaram sendo popularizados justamente pela terra de Tio Sam, a história desta labradora conseguiu ter um final feliz. Mas até chegar neste momento de felicidade plena, ela passou muito trabalho.
O primeiro abandono
O primeiro nome de Mia Kettle, uma labradora que na verdade não tinha a sua raça definida com 100% de certeza, não foi esse. Na verdade ela tinha um nome muito mais simples: Lady. Ela levava uma vida simples, mas pelo menos tinha comida e um abrigo, até que um fato acabou mudando tudo: a morte do seu primeiro dono.
A cadela acabou sendo transferida para um abrigo na cidade de Independence, em Kansas, Estados Unidos. Apesar da sua idade um pouco mais avançada em relação a média dos animais que estavam disponíveis para adoção no mesmo local, Andy conseguiu chamar a atenção de uma senhora que acabou levando ela para casa.
O segundo abandono
Mas parece que a labradora sentiu a necessidade de retornar para aquele que foi o seu primeiro lar. Percorreu caminhando 48 Km de distância até finalmente conseguir chegar na casa onde ela morou com o seu falecido dono. Mas a família que estava morando no local acabou não ficando com ela.
O resultado: Lady acabou retornando para o brigo. Mas desta segunda vez a sua história acabou sendo um pouco diferente, já que o relato da grande jornada que a cadela, já idosa e sofrendo de problemas nos ossos, acabou sendo contada nas redes sociais.
A vida de princesa
Os compartilhamentos que a história acabou ganhando nas redes sociais acabou fazendo com que Lady fosse parar no computador de uma outra senhora, chamada Helen Rosburg. Poderia ser apenas mais uma pessoa comovida se não fosse por um pequeno detalhe: Helen é uma milionária colecionadora de arte.
Imediatamente a senhora de 65 anos de idade solicitou que sua assistente fosse buscar Lady, que finalmente foi rebatizada e passou a levar a vida que digna do seu primeiro nome.