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publicado em Comportamento
Muitas pessoas alegam ter dificuldades para lidar bem com os gatos. E, realmente, os felinos podem apresentar um comportamento um tanto quanto imprevisível em determinados momentos. Quem nunca acabou levando um assoprão, ou coisa pior, ao tentar fazer carinho em um gato pelo menos uma vez na vida?
Pois parece que existe uma forma “correta” de fazer carinho em um gato. Pelo menos é o que consta em um artigo científico publicado no site The Conversation pela cientista Lauren Finka, da Universidade Nottingham Trent.
O artigo repete uma tese que é defendida pela comunidade de pesquisadores animais como um todo: os gatos são muito diferentes dos cães porque eles ainda acreditam que são animais selvagens. Muito pouco mudou no DNA dos gatos domésticos em relação aos seus ancestrais, como o gato selvagem da África. E isso exige que os humanos tenham um comportamento diferente diante dos felinos.
A pesquisadora afirma que muitos gatos gostam de carinho, mas existem muitos apenas “toleram” a carícia por entenderem que essa é a forma com que eles ganham uma comida e um abrigo.
A chave para um bom relacionamento, segundo a pesquisadora, é deixar que os bichanos estejam no controle e tomem a iniciativa. É difícil conter o ímpeto de acariciá-los, mas pesquisas apontam que o esforço compensa. Interações entre gatos e humanos duram mais quando são eles que as iniciam. Também é imprescindível prestar atenção na postura e comportamento do animal.
No artigo a cientista também descreve como seria o movimento ideal de carinho em um gato: movimentos leves em direção a regiões como abaixo das orelhas, onde ficam suas glândulas faciais, embaixo do queixo e ao redor das bochechas.