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publicado em Comportamento
No fundo, a grande maioria das pessoas que optam por ter um cachorro de estimação sentem que o seu pet ama o seu dono. Mas como para a ciência tudo precisa ser devidamente comprovado, ainda não existem teorias que realmente atestem que os cães tenham este sentimento chamado amor, que é complicado de entender até mesmo para os humanos.
Mas alguns estudos mais recentes feitos para entender o comportamento dos cães acabaram trazendo algumas novidades interessantes neste campo. Os experimentos feitos com cães domésticos acabaram analisando os níveis daquilo que é chamado de oxitocina, conhecido como “hormônio do amor”, o mesmo que existe nos humanos e permite as pessoas criar laços e vínculos nos relacionamentos.
Nas pesquisas que foram feitas com os humanos em relação a este hormônio, ele acaba aparecendo em diversas situações sociais, mas geralmente ele surge quando o humano está se relacionando de alguma forma com outra pessoa ou com algum animal que tenha muito apego. Os nossos corpos acabam produzindo altas concentrações deste hormônio quando as pessoas se apaixonam, experimentam um organismo, realizam um parto, dentre outras situações.
Hormônio do amor nos cães
Os experimentos também foram realizados nos cães, especialmente quando eles estavam em contato com seus donos. Os pesquisadores analisara os níveis de oxitocina que eram produzidos no seu corpo.
Segundo o relatório da pesquisa, enquanto os animais estavam passando um tempo com o seu dono, seja durante uma brincadeira ou apenas quando eles passavam um tempo juntos, os níveis de Ocitocina nos cães chegavam a dar saltos de 48%, o que é considerado elevado até mesmo para os humanos.
A conclusão acabou sendo bastante clara do ponto de vista fisiológico. Se a Oxitocina permite que os humanos criem e tenham ligações afetivas durante a sua vida, os cães domésticos também sentem o mesmo amor que sentimos por outras pessoas em relação ao seus donos.
Respostas das pessoas
Já em uma outra etapa dos estudos, 100 pessoas foram testadas em relação ao seu hormônio do amor. Para isso, foram feitos testes de sangue antes e depois que elas entraram em uma sala e passaram algum tempo brincando com os cachorros. Os estudos acabaram demonstrando que cada pessoa reagiu de uma forma diferente em relação a produção deste hormônio.
A conclusão dos pesquisadores é que determinadas pessoas simplesmente acabam não sendo estimuladas com a presença dos animas.