Por Rodrigo Duarte

publicado em Notícias

Os Estados Unidos e alguns países da Europa e da Ásia começaram nos últimos anos a desenvolverem uma atitude condenável por alguns especialistas em animais: tatuagem em pets domésticos, como cães e gatos.

Nova York proíbe tatuagens em animais domésticos

O procedimento é muito parecido com as tatuagens que são feitas em humanos, utilizando uma técnica onde agulhas perfuram a pele do animal para colocar tinta que vai formar uma espécie de desenho ou símbolo, de acordo com o desejo do dono.

Os maiores defensores deste tipo de prática acreditam que a tatuagem nos animais não deixa de ser uma espécie de manifestação artística. Na grande maioria dos casos os animais passam por um processo de transformação na hora da tatuagem, como a remoção completa dos pelos ou da retirada completa dos pelos de pequenos pedaços do corpo do animal.

Além disso, muitos cães e gatos que passam por este tipo de procedimento acabam sendo sedados para que as agulhas possam trabalhar no seu corpo. O problema é que esta sedação acontece em locais não apropriados, aplicadas por profissionais que também não são qualificados para tal.

A polêmica acabou ganhando ainda mais força nos últimos anos quando alguns famosos e esportistas começaram a posar na internet com seus animais que foram submetidos a este tipo de procedimento. Tudo isso acabou chamando a atenção dos deputados do estado de Nova York, nos Estados Unidos, que decidiram dar um basta no procedimento.

Proibindo as tatuagens

O projeto de lei do estado de Nova York, proposto pela deputada democrática Linda Rosenthal, torna ilegal a realização de tatuagens e também a colocação de piercings nos animais de estimação. A deputada acabou utilizando como mote do seu projeto o fato de muitos gatos terem sido transformados em “gatos punks”, passando por inúmeros procedimentos de tatuagens e colocação de piercings em várias partes do corpo.

"Fazer uma tatuagem e um piercing em animais de companhia não há outra razão senão aquela de satisfazer as preferências estéticas de seus donos e causa dores inúteis em cães e gatos", justificou Rosentahl durante a defesa do seu projeto.