Por Rodrigo Duarte

publicado em Adestramento

Uma das funções primordiais que os cachorros acabaram assumindo na nossa sociedade nos dias de hoje é a proteção de patrimônio. Muitas pessoas preferem ter um cachorro de guarda para cuidar de um determinado local do que a contratação de pessoas para o serviço.

Criando um cão de guarda

Confira algumas dicas para formar o seu próprio cão de guarda.

Raça

A raça do cão que será utilizado como guarda realmente é muito importante. Afinal de contas, nem todas acabam apresentando as características básicas que um cachorro que vai proteger um lugar ou pessoas precisam ter.

Hoje em dia existem muitos cruzamentos de raças, o que acaba misturando bastante as características dos cachorros. Mas algumas raças que ainda são muito recomendadas para a guarda são: pastor alemão ou belga, doberman, rottweile e fila brasileiro.

Existem algumas outras raças que não são tão brabas a ponto de se tornar um cão de guarda, mas realmente consegue impor algum respeito apenas por causa do tamanho, como o São Bernardo, ou ainda pela sua aparência, como é o caso do Boxer.

Locais

Criando um cão de guardaGeralmente cães de guarda precisam ser de grande porte, e consequentemente este cão de raça deverá ter um grande espaço para circular e para defender. Portanto, estes cachorros não poderão viver dentro de apartamentos ou casas sem pátio, por exemplo.

Além disso, as questões relacionadas a sociabilização destes cachorros são mais complicadas, o que pode tornar mais complicado quando o cão precisa morar em um condomínio, por exemplo.

Preparo

Os cães de guarda precisam ser preparados adequadamente para exercerem a função. Muitos donos pensam que basta apenas comprar uma raça que é dita como brava, soltar ela em um pátio e esperar que ele consiga tomar conta de tudo, mas isso pode ser muito perigoso. Afinal de contas, um cachorro que não consegue ser ensinado também pode se virar contra o seu dono e a sua família.

O adestramento das raças mais comuns utilizadas para guarda começam a partir dos seis meses de vida. É importante que o dono e os integrantes mais próximos da família acompanhem de perto todo o processo de adestramento para ele não se torne ambiente apenas de quem está passando o treino.

Durante este período, é importante também que ele treine a sociabilização com outros animais.